Romantic Killer [Crítica do anime]

Eu já sabia que Romantic Killer, disponível na Netflix, era um anime sem muita noção, mas ainda assim eu me surpreendi no primeiro episódio: muita loucura e gritaria! Mas deu pra entender logo de cara que a história não seguiria exatamente uma lógica razoável, afinal, estamos falando de uma criatura mágica que muda a vida da protagonista sem o menor pudor.

Anzu Hoshino não dá bola para o amor, ela é viciada em jogos, em chocolate e ama seu gato, isso é o suficiente pra ela. No entanto, uma criatura mágica chamada Riri aparece para dizer que a vida da protagonista se tornou um jogo de simulação de relacionamento. Obviamente que Anzu detesta a ideia, mas é obrigada a participar quando Riri faz seus pais viajarem e retira absolutamente tudo que a protagonista gosta. 

Riri faz de tudo para garotos bonitos aparecerem na vida de Anzu e a protagonista tenta sabotar o jogo constantemente. Entretanto, quando quebra o celular de Tsukasa Kazuki e a casa dele é inundada (culpa da Riri inclusive), Anzu passa a morar com o garoto. Para a sorte da Anzu, Tsukasa é bem reservado e não parece interessado em relacionamento, mas por mais que outros personagens apareçam na vida da protagonista, pra mim, fica claro que Tsukasa e Anzu possuem uma conexão muito forte. Além disso, o rapaz tem alguns traumas do passado que explicam bem sua atual personalidade. 

Como Riri é bem diabólica, ela faz aparecer um amigo de infância da Anzu, o Junta Hayami. Claramente ele gosta da protagonista, mas não consegue se declarar, esportista, Junta é um bom moço, sempre disposto a ajudar Anzu. A relação dele com Tsukasa é boa, o que me agradou bastante. Não satisfeita com o triângulo amoroso, Riri ainda coloca o arrogante e rico Hijiri Koganei no caminho de Anzu. Um personagem difícil de gostar no começo, mas muda depois por conta da protagonista.

O anime ainda guarda muitas surpresas, principalmente em relação a Riri em suas duas formas humanas. Cada personagem relacionado a Anzu tem seu plot bem trabalhado ao longo da trama e é fácil ter empatia por eles em algum momento. 

Particularmente, já faz um tempo que deixei de gostar de animes de harém, mas quando é invertido eu sempre dou uma oportunidade, fico feliz em não ter desistido de Romantic Killer. O enredo é engraçado, divertido, sarcástico em relação aos clichês românticos e acabei vendo todos os 12 episódios rapidinho! Espero que tenha uma segunda temporada, porque gancho tem.

Vale lembrar que o anime Romantic Killer é baseado em uma série de mangá japonesa escrita e ilustrada por Wataru Momose.

Michele Lima

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