Escolha ou Morra [Crítica do Filme]

Uma jovem programadora encontra um jogo de terror de sobrevivência dos anos 80, com um prêmio em dinheiro não resgatado. Ela e o amigo decidem reiniciar o game, mas acabam libertando uma maldição que os leva para um mundo surreal de terror. Logo eles não estarão mais jogando pelo prêmio, mas para sobreviver.

Jogar nunca foi tão perigoso, é o que a trama nos proporciona nesse game mortal, com uma trilha bem retrô e sinistra ao mesmo tempo. Escolha ou Morra passeia entre a realidade e um jogo virtual, uma tema familiar e a primeira lembrança que temos é Jumanji. No entanto, bichos da floresta passam longe, o que temos aqui é uma pegada mais Jogos mortais com escolhas que podem decidir se você vive ou morre!

Mais uma vez a Netflix aposta no elenco jovem com Lola Evans (The 100) e Asa Butterfield (Sex Education) e a dupla tem um bom entrosamento, nada muito especial, mas o suficiente para o tempo em cena. O super astro do terror Robert Englund (A Hora do Pesadelo,1984) faz parte do elenco, mas infelizmente, só podemos ouvir sua voz, o que me deixou um pouco frustrado! Sua presença na tela poderia ter contribuído bastante, mas como a proposta é o público jovem, talvez eles nem notassem sua presença…

Vale a pena assistir ao filme de 1h25, curto, básico e sem frescura, trazendo uma excelente fotografia e um cuidado especial nas cores de tela nos momentos de tensão. Apesar  das referências dentro do gênero, o longa atualiza o conceito, mostrando que o absurdo e a ganância nunca saem de moda. Um filme que faz o personagem fazer escolhas é sempre interessante, nos deixando preso a trama até o final.

Escolha ou morra vem com sua proposta bem definida e organizada, o básico bem feito é sempre bem agradável de assistir.

FICHA TÉCNICA

Título: Escolha ou Morra
Título Original: Choose or Die
Direção: Toby Meakins
Data de lançamento: 15 de abril de 2022
Netflix

Everton

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