Stargirl [Crítica da Série]

Stargirl é um série de televisão produzida pela The CW (Warner Bros) e baseada na HQ do mesmo nome lançada pela DC Comics. A super heroína foi criada por Geoff Johns e Lee Moder e faz parte do DC Universe e em 2018 a atriz Brec Bassing foi escalada para viver a protagonista. Um pouco antes da estreia da série, os personagens foram apresentados no Crossover Universo Arrow “Crise nas infinitas Terras” e foi aí que meu interesse pela Stargirl surgiu. Mesmo não conhecendo muito a personagem, fiquei empolgada com a aparição dela e com as fotos de bastidores. Prometi para mim mesma que iria assistir a série assim que saísse, mas acabei não cumprido a minha promessa e fui ver o seriado recentemente.

E se arrependimento matasse eu estaria morta, pois assim que comecei a ver, fiquei MEGA viciada e maratonei a série em horas. Já estou na segunda temporada.

Nessa primeira temporada temos apresentação tanto dos personagens como da Sociedade da Justiça da América (SJA). O primeiro episódio começa com muita ação e mostrando o que acontece com os heróis que fundaram a SJA. E logo depois, ainda no primeiro episódio a personagem Courtney Whitmore aparece.

Courtney é uma jovem popular e do grupo de ginástica. Ela vê sua vida mudar quando sua mãe se casa e elas acabam indo morar em Blue Valley, cidade natal de sua mãe. Quando chega, a situação piora quando ela começa a frequentar o Blue Valley High. No colégio ela acaba tendo um péssimo primeiro dia e vai parar na mesa dos rejeitados.

Quando Courtney chega em casa para não preocupar a mãe, ela mente sobre seu dia e trata o padrasto com indiferença. No entanto, as coisas mudam quando ela vai no porão e descobre um poderoso Cajado Cósmico! Se não bastasse isso, ela também descobre que seu padrasto Pat Dugan (Luke Wilson) foi o fiel ajudante do Starman e dos outros heróis da SJA. Whitmore aceita muito bem todas as revelações e acredita que o cajado responde a ela porque Starman é seu pai, que desapareceu numa noite de Natal.

A protagonista acredita fielmente que cabe à ela dar continuidade ao legado de seu pai e seus amigos, mesmo com Pat avisando que ser um super herói não é fácil e que se ela resolver restaurar a “Sociedade da Justiça da América” terá que enfrentar os vilões que juntos formam a “Sociedade da Injustiça”.

Mesmo com o aviso de seu padrasto, Courtney ao longo da série monta a nova era da SJA e vai conhecendo melhor os vilões. E foram justamente os vilões que mais me chamaram atenção, já que a ideia deles é criar uma sociedade perfeita. E fica a pergunta: Como pode ser ruim, ter uma sociedade perfeita? Além disso, cada vilão foi bem trabalhado ao longo dos episódios e fiquei fascinada por alguns.

A série tem uma pegada bem teen, afinal de contas a protagonista é adolescente, bem como os novos integrantes da “Sociedade da Justiça da América”. Mesmo assim, a trama tem bastante assuntos sérios e subtramas que foram inseridas no roteiro e isso me fez ficar ainda mais vidrada nos episódios. Outra coisa que me chamou bastante atenção foi que assim como aconteceu com a Courtney, os outros objetos é quem escolhe seus novos usuários.

Vale destacar também os trajes dos novos heróis, principalmente da Wildcat interpretada pela atriz Yvette Monroel.

Enfim, Stargirl me agradou bastante e me fez pesquisar mais a fundo a “Sociedade da Justiça da América” e a “Sociedade da Injustiça”, porque mesmo sendo fã da DC, não me lembrava de muita coisa que aparece na série.

Se você assim como eu adora uma série de super heróis envolvendo adolescentes, Stargirl é uma boa opção. A série tem a primeira temporada toda disponível na HBO Max. Pegue a sua pipoca e senta para ver, garanto que você vai se divertir!

Ariane de Freitas
Na Nossa Estante

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