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Pit Stop [Crítica da Série]

Pit Stop é uma sitcom da Netflix com apenas 10 episódios protagonizados por Kevin James (Hitch – Conselheiro Amoroso) e lembra bastante as clássicas comédias de televisão, com risadas ao fundo e rápida duração.
A série acompanha o líder de uma equipe de corrida, Kevin Gibson (James), que precisa lidar com sua nova chefe, a filha do dono da empresa. Catherine (Jillian Mueller) chega com novas ideias, tentando mudar tudo e Kevin é um líder antigo, que está bem conformado com os antigos padrões do lugar.
O conflito de geração é evidente, sendo o ponto principal da trama, mas aos poucos vamos conhecendo também os outros membros da equipe, os amigos de Kevin, o que nos traz também um ar de Seinfeld na história. Beth (Sara Stiles) é a melhor amiga do protagonista, sabe absolutamente tudo sobre ele, sendo uma assistente perfeita. Ela é sarcástica, inteligente e é fácil sentir que existe uma conexão maior entre os dois. Temos também Chuck (Gary Anthony Williams) e Amir (Dan Ahdoot) que trabalham na parte mecânica do carro. Não menos importante, Jake (Freddie Stroma) ganha todas as piadas mais pastelão da série, sendo um piloto tonto, mas curiosamente veloz e Catherine que chega na história para incomodar todos.
A ambientação dos bastidores de equipe de corrida é boa, mas os cenários são limitados, tipicamente de uma comédia do gênero. O elenco é muito bom e tem uma boa química, as piadas variam entre bobas e repetitivas e algumas mais inteligentes, cheia de referências à cultura pop. E confesso que me surpreendi com o fato de não terem enrolado tanto no quesito romance, já colocando uma boa situação na primeira temporada e surgindo um casal inspirado no arco final.

Pit Stop não é nada original, mas ganha por ser simples, com bons personagens, momentos de altos e baixos. Acabou me agradando e espero pela segunda temporada.

Michele Lima

Na Nossa Estante

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