A Ilha da Fantasia [Resenha do Filme]
Essa aposta da Blumhouse é no mínimo corajosa: vai na contramão e entrega um longa baseado numa série de sucesso (quando o que vemos nos últimos é exatamente o contrário), pega carona no sucesso de Dark com o intuito de fisgar uma audiência jovem e ao mesmo tempo mira em um público mais velho ao resgatar elementos de Lost, cultuada série que, assim como Twin Peaks, revolucionou o modo como as séries de TV eram realizadas.
Curioso é que mesmo com tantas boas fontes de inspiração, essa reimaginação da série em um longa do gênero terror, bate na trave por não abrir mão de clichês e situações pra lá de manjadas.
A fotografia solar e óbvia, só quer deixar explícito que o que estamos vendo é puro cinema sem ligação alguma com os enlatados televisivos. Porém, não há o cuidado de disfarçar que o resultado final é praticamente um episódio esticado de Lost – sem a mesma qualidade.
Mr. Roarke (Michael Peña) é o enigmático anfitrião de uma exótica e bela ilha que realiza as fantasias mais secretas de seus visitantes.
Quando essas fantasias não são exatamente aquilo que desejavam, os tais visitantes precisam que decifrar o mistério da ilha se quiserem escapar com vida. E dá-lhe plot twist.
A história, muito batida, tenta surpreender aqui e ali com várias reviravoltas, mas nem sempre consegue. A direção de Jeff Wadlow (Kick-Ass 2) é pouco ou quase nada inspirada, o que deixa a narrativa menos empolgante do que deveria. Apesar de ser bem movimentado, as suas quase duas horas são excessivas.
Oi, Italo! Tudo bom?
Me lembrou um pouco do livro Caraval porém com um bônus de terror UHASUHASUHASUHASUHUHAS
Parece bastante com aquele tipo de filme meio ruinzinho que a gente assiste pelos sustos e pra gastar tempo, então adorei e vou procurar!
Beijos, Nizz.
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Nunca tinha ouvido falar desse filme. Grato pela resenha tão completa e sincera.
Bom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia