Johnny English 3.0 [Resenha do filme]

Quem já assistiu algum filme da franquia Johnny English já sabe mais ou menos o que esperar do terceiro filme que continua sendo uma sátira bem interessante de filmes de espionagem como 007.

Johnny English (Rowan Atkinson) está aposentado dando aula para crianças, o que rende ótimas cenas. Adoraria ter tido um professor que me ensinasse sobre espionagem! No entanto, um ataque cibernético expõe a identidade de todos os espiões do Reino Unido, obrigando-os a usar alguém aposentado, no caso, Johnny English, já que depois de mais uma de suas trapalhadas só sobra ele para o cargo.

O protagonista continua o mesmo, sempre contando um pouco com a sorte e com seu fiel escudeiro Bough (Ben Miller), aliás, a dupla lembra em muitos momentos Dom Quixote e Sancho Pança, já que Bough salva seu companheiro por diversas vezes. Juntos, eles tentam descobrir a identidade do hacker que está por trás do ataque e mesmo quando descobrem precisam reunir provas, uma vez que Jason (Jake Lacy) se torna um bom amigo da primeira ministra (Emma Thompson).

De um jeito bem cômico e sem noção, Johnny English se envolve em vários problemas, se encontra com uma também espiã, participa de perseguições absurdas e protagoniza sequências bem engraçadas, como a que precisa treinar em realidade virtual e acaba criando uma enorme confusão na vida real, com direito a roubar doces de um senhora em cadeira de rodas, bater em guia turístico e muito mais. O fato é que sobreviver a convivência a Johnny English é o mais curioso da história toda.

De maneira previsível o filme não mostra grandes surpresas, mas é difícil não rir da comédia simples, mas eficaz de Rowan Atkinson. Não existe malícia, é tudo bem inocente, às vezes quase infantil, mas sem grande pretensões acaba divertindo.

Trailer:

Michele Lima