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Original Netflix: A babá [Resenha do Filme]

Já pela apresentação da Netflix sobre o filme A babá a gente já pode esperar um trash no maior estilo dos anos 80, mas confesso que não estava preparada para todas as bizarrices que o filme apresenta. Juro que fiquei o tempo todo me perguntando era diabos foi aquilo? Mas mori de rir sem sombra de dúvidas.
Cole (Judah Lewis) é um garoto de 14 anos, bem covarde, super medroso, sofre bullying na escola e até questiona a mãe se ela o acha maricas.É o tipo de garoto que quando o pai vai ensiná-lo a dirigir ele se preocupa com acidentes e não aproveita o momento. Quando seus pais viajam, Cole fica com sua babá super sexy, Bee (Samara Weaving) e o relacionamento dos dois é dos melhores. É evidente que o pobre Cole tem um queda pela babá que além de entendê-lo, defendê-lo, é bastante bonita.
No entanto, tudo isso muda quando a amiga de Cole o instiga a vigiar sua babá à noite e o personagem descobre que sua linda protetora participa de um culto, mata pessoas friamente e não é nada daquilo que aparenta. Quando Cole é descoberto, ele tenta a todo custo escapar de Bee e seus amigos malucos. Com isso temos cenas divertidíssimas que com tanto sangue jorrando da jugular das pessoas, só nos resta rir horrores! Tem até cena de Allison (Bella Thorne) pedindo um O.B para tapar o tiro, entre outros diálogos bizarros, sem noção nenhuma e a coerência passa longe, muito longe, lembra até às vezes Todo mundo em pânico.
A intenção é de ser um terror trash, bem comédia, incoerente e o longa acerta em cheio, mas em alguns momentos fica difícil não questionar a lógica do roteiro de Brian Duffield, de repente temos um bando de assassinos e uma pausa para o jogador de futebol gostosão matador cruel dar lição no protagonista aprender a lidar com o valentão da escola. E na falta de lógica, fica tudo bastante engraçado, principalmente porque os diálogos são ótimos, um mais absurdo que o outro.

Samara Weaving está muito bem no papel de babá sexy e Judah Lewis no papel do garoto covarde que precisa enfrentar uma turma de malucos num culto satânico. Em nenhum momento o filme dá medo, mas sim tensão em algumas cenas, mas em nenhum susto a não ser pela quebra de expectativas que o longa causa em muitos momentos, o que é muito bom. Muito sangue, cenas grotescas, mostrando que muito ketchup foi gastado nesse filme que é um mistura de gore com comédia.
A babá não é filme que se leva a sério, é despretensioso, brinca o tempo todo com os clichês adolescentes e do gênero terror, com pitadas do anos 80 bem interessantes e apesar do ritmo mais lento ao princípio, quando o culto começa e o sangue parece jorrar pela tela, fica difícil não querer saber onde essa maluquice vai parar. No final das contas, é uma comédia de terror sensacional, cheia de referências e muita bizarrice.

Trailer:

FICHA TÉCNICA
Título: A babá
Título original: The Babysitter
Diretor: McG
Data de lançamento: 13 de outubro
NETFLIX

Michele Lima

Na Nossa Estante

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