O Céu de Outubro [Resenha do Filme]
Com menos de 20 anos, Jake Gyllenhaal estrelou seu primeiro filme:a biografia de Homer Hickam, engenheiro da NASA |
Sinopse: No final dos anos 50, o adolescente Homer Hickam vive em uma cidade onde a mineração é a maior empregadora local. Ao saber que os russos colocaram o satélite Sputnik em órbita, Homer começa a sonhar em também colocar um foguete seu em órbita. Logo ele convence alguns amigos a participarem do projeto e, com o apoio de uma professora, dá início ao projeto que irá mudar sua vida para sempre.
Na mesma época em que os EUA enlouquecia com os rebolados de Elvis Presley, a União Soviética mandava o primeiro satélite ao espaço e mostrava seu poder no auge da Guerra Fria. O rock conquistou jovens do mundo inteiro, enquanto o Sputnik fez um garoto, em uma minúscula cidade de mineração norte-americana, sonhar em mudar seu destino através de foguetes. Ao som do Rei do Rock e seus contemporâneos, O Céu de Outubro nos conta a história de Homer Hickam que, sem jeito com esportes e desesperado para fugir do destino de minerador, buscou em uma Feira de Ciências o caminho para a faculdade.
Cinebiografias são, por si só, interessantes. As de gênios da ciência e da matemática, então, são sempre destaque. Mas Hickam não era um gênio, não tinha as melhores notas da turma e pôs sua ‘vida social’ em risco na escola quando decidiu pedir ajuda ao CDF da turma para ter sucesso no único caminho que encontrou para fugir da escuridão das minas de Coalwood: construir um foguete e conquistar a Feira Nacional de Ciências. Entre o apoio de uma professora e a difícil relação com o pai, ele conta com a ajuda dos amigos para conseguir material e fazer inúmeras tentativas em busca de seu objetivo.
Hickam não luta com nenhuma doença e nem é perseguido, sua glória está na persistência, talvez por isso a história emocione tanto. É possível pra qualquer um, para mim, para ti, basta tentar. Aos 17 anos, Homer tentou. Aprendeu por conta trigonometria mesmo não sendo aluno destaque em matemática, não teve medo de pedir ajuda e, mais do que tudo, acreditou que era possível. Além disso, problemas familiares e a vontade de fugir do que nos é dado como certo quando somos adolescentes, torna nossa identificação com o personagem fácil. É inevitável.
Eu deveria listar outras tantas razões para se ver o filme, como a trilha sonora admirável, porém não sei fazê-lo. Vi o filme há menos de uma hora e precisei vir até aqui divulgá-lo. Uma verdadeira necessidade. Essa será, certamente, uma daquelas histórias que eu recordarei de tempos e tempos, que terei vontade de rever e que sempre vou recomendar. Uma história simples, mas imensamente significativa.
Duração: 115 min.
Gênero: Biografia/Drama
Direção: Joe Johnston
Lançamento: 1999
Origem: EUA
Não conhecia o filme, mas se for me basear na sua resenha e na sua empolgação, veria agora mesmo. Mas imagino que sua empolgação seja justificada, visto que a premissa é bem interessante.
Vou conferir, sem dúvidas.
Desbrava(dores) de livros – Participe do nosso top comentarista de agosto. Serão dois vencedores.
Ana, o tipo de filme que tb gosto de assistir. Principalmente quando tudo dá certo para o biografado.
Nunca tinha ouvido falar dele, veja só. Mas adoro esse ator e a atriz que faz a professora, Laura Dern.
Na lista para assistir.
Beijo.
Olá, Ana.
De um primeiro momento não me interessei por ele, mas conforme fui lendo suas palavras e vendo sua empolgação e seus motivos para assistir, me deu vontade de ver hehe.
Blog Prefácio
Olá, Ana.
Não conhecia o filme, mas gostei de cara do título.
Sua opinião só fez minha curiosidade pela história aumentar.
Vou dá uma conferida e ver se gosto tanto quanto você gostou.
Até mais. http://realidadecaotica.blogspot.com.br/
Oi! Eu nem conhecia este filme do ator, e embora a príncipio não chame minha atenção, a sua empolgação contagiante acabou me deixando com vontade de conferir. Dica anotada.
Bjos!! Cida
Moonlight Books
Eu pensava que já tinha feito um comentário neste post. Estou feliz, por ver você se soltando, pra escrever sobre cinema, Ana. Adorei o seu breve, mas retumbante comentário sobre esse filme. Não o conhecia e já está na minha lista de filmes para ver. Adorei Ana Seerig.