Glee – Última Temporada [Resenha de séries]
Este texto pode conter spoilers para quem não assistiu a última temporada de Glee.
Eu sei que eu demorei a ver a última temporada, todo mundo já sabia o fim e eu não, mas mesmo assim eu não vi nenhum spoiler, nenhuma foto por ai que indicasse o destino dos personagens.
Não sei se foi bom esperar um pouco mais porque eu posso ter chorado por estar mais sensível, ou porque choro por qualquer coisa, inclusive propaganda de cachorro, ou porque é impossível ficar indiferente ao clichê do Coral cantando Don’t Stop Believing com Cory Monteith interpretando Finn. Não posso mais ouvir esta música porque disparo a chorar.
Chorei uma lagoa, talvez um rio.
Gostei, mas…
As três primeiras temporadas eu gostei muito, depois as coisas começaram a complicar e agora na última, personagens que existiam na quinta temporada simplesmente desapareceram sem sequer deixar uma nota musical! A história daqueles personagens se perdeu para sempre, totalmente sem sentido isso! Como mágica os esquecidos fazem parte da última apresentação da série. Outros personagens que também não se sabe de onde vieram, e nem deu tempo de gostarmos ou desgostarmos deles, participam da última temporada, que foi baseada no fracasso de Rachel em N.Y., trouxeram vários personagens antigos de volta e fizeram uma temporada razoável para um bom final.
No meio da temporada eu comecei a achar que toda a série na verdade era sobre a Rachel e por isso inventaram um romance completamente sem sentido com Sam, romance este que não vi quando começou e não entendi quando acabou, talvez tenha sido apenas para que ela superasse a perda do Finn e voltasse a amar.
O final foi bonitinho, cheio daqueles clichês que ajudam a colocar tudo no lugar, inclusive as lágrimas nos nossos olhos e a segurança que sentimos quando as coisas ficam bem mesmo em séries de TV.
Teve casamento duplo de gays, teve uma história que usou como referência “Jogos Mortais” e que me fez rir demais. Teve um episódio em que a atriz que faz esposa do professor Will não estava na festa que acontecia, mas tinha lá uma cabeleira ruiva sempre de costas pra assumir a ausência dela, foi meio ridículo porque ela apareceu depois!
Teve performances incríveis e algumas ruins, teve sentido pegar o passado e colocar no futuro pra encerrar a história de Rachel sem Finn e a surpresa da atitude altruísta dela, sinal do seu amadurecimento. Teve a redenção da Sue e um final imprevisível para quem foi mais ou menos ruim durante tantas temporadas e perseguiu Will por motivo fútil. Teve momentos em que achei que os atores, principalmente Lea Michele, estavam realmente emocionados diante da despedida.
Teve de tudo um pouco, riso, choro e teve o Fim sem o Finn!
Pra quem gosta de música, dança, dramas adolescentes, situações clichês e de passar o tempo sem grandes expectativas vale a pena assistir as seis temporadas de Glee! E se mesmo assim eu não te convenci, tenho outro motivo:
Dentre as diversas opções de séries existentes expondo diversos temas, um musical adolescente explodiu em grande e inesperado sucesso. Apesar de todos os clichês, e dos fatos não resolvidos, Glee inovou na parte musical e por isso já merece créditos!
Obs.: Nunca gostei da Mercedes e do Kurt cantando, não me agradavam os gritos da Mercedes e o estilo de música que o Kurt cantava. Adorava ouvir o Artie! Ele é o feio mais bonitinho que eu já vi.
Oi Michele!
Eu acompanhei a série só até a 3ª temporada, depois acabei perdendo os episódios.
Deve ser muito triste ver o Cory depois do que aconteceu… Eu ia chorar também.
Beijos,
Sora – Meu Jardim de Livros