Will & Grace [Resenha de séries]

Houve um tempo que TV por assinatura era coisa pra rico e nós das classes mais baixas éramos obrigados a ver Faustão, entre outras coisas horríveis! E eu como moradora central ainda tinha o perrengue de que morando no centro, área de alta tensão, os cabos da Net não passavam! Então, eu tinha que me virar com o que tinha na TV aberta e graças ao antigo canal 21 eu podia assistir a algumas séries, entre elas “Will & Grace”.
Engraçado que quando eu comecei a ver a série eu torcia muito para o Will (Eric McCormack) ficar com a Grace (Debra Messing) e quando eu descobri que ele era gay fiquei frustrada. Poxa, eles tinham tudo pra dar certo! Bom, ao menos eles foram o melhor “não casal” de todos os tempos: a química, a lealdade e o amor entre eles eram perfeitos! Tão perfeito que mesmo depois de saber que ele era gay eu inevitavelmente torcia por eles! Claro, que no fundo sabia que não ia dar em nada, mesmo porque o contrario seria ainda mais frustrante, já que ex-gay só existe em igreja evangélica.
Will e Grace vivem em Nova York (a série era gravada boa parte ao vivo todas as noites de quinta-feira) e como grandes amigos dividem o apartamento. Will é um advogado gay e Grace, heterossexual, possui seu próprio escritório. Os dois eram namorados na faculdade, mas na hora do sexo Will se dá conta de sua orientação sexual. Apesar do choque, Grace continua grande amiga de Will e os dois continuando se amando, só que agora como grandes amigos. Durante o tempo em que moram juntos ambos vão crescendo na profissão e conhecendo outros pares românticos, uns dando certo outros nem tanto, mas posso garantir que o final é feliz! Junto dos protagonistas temos o amigo de Will, Jack (Sean Hayes), o estereótipo do gay exagerado, e a Karen Walker (Megan Mullally), amiga de Grace, alcoólatra e podre de rica. Jack e Karen foram uma dupla de amigos muitas vezes mais fantásticas que os próprios protagonistas!

A série durou 8 temporadas, sendo até hoje a série com personagens homossexuais mais popular da televisão! E tinha como não amar o Jack? Porque o Will é um personagem carismático, mas o Jack e a Karen salvavam várias vezes os episódios. Aliás, algo super comum em séries de comédias, os coadjuvantes roubarem a cena: Kramer em “Seinfeld”, o Phoebe e Joey em “Friends” e o Sheldon em “The Big Bang Theory”! 

                    

Jack é espetacular e suas cenas com a Karen são as melhores! Inesquecível o dia em que ele encontra a Cher e acha que ela é uma travesti. Inclusive a série teve várias participações especiais, como Madonna, Jennifer Lopez, Patrick Dempsey (lindo e maravilhoso), Ellen DeGeneres entre outros.

“Will & Grace” é uma série que guardo com muito carinho na minha memória, salvou por diversas vezes meus domingos e meus sábados, me deixava alegre e descontraída com suas piadas e a maneira como abordava o homossexualismo era impecável, sem exagero ou apelações. Enfim, uma série pra qualquer um ver sem preconceito.

                  


Nota:


Michele Lima

6 thoughts on “Will & Grace [Resenha de séries]

  • 13 de março de 2014 em 23:42
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    ah, que post mais gostoso! Eu também assistia, não com muita frequência, mas sempre que lembrava. Eu lembro que teve a participação do Kevin Bacon e foi hilário, ele dançava Footloose, acho que o Jack é que gostava dele. Era divertida a série.
    Antigamente a net aceitava uma assinatura para duas casas se estas ficassem no mesmo lote e como minha irmã mora em cima a gente pode dividiar a net e desde 97 nós temos assinatura, o que me permitiu ver muitas séries, mas depois que descobri o milagre do download só vejo pelo cabo às vezes.

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    • 15 de março de 2014 em 22:52
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      Possa Má, eu só fui ter TV por assinatura nos anos 2000! Invejinha de vc rsrsrs

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  • 14 de março de 2014 em 03:25
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    Acho que, talvez depois de 30 Rock, Will & Grace seja a série com mais participações especiais da TV americana.

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  • 14 de março de 2014 em 19:24
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    Muito legal, deve ser ótimo.

    Lara – whoisllara.com

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  • 16 de março de 2014 em 20:37
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    Eu sempre fico feliz quando descubro que os personagens são gays e nem eu sei por quê, rs

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