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Revendo Mary Poppins! [Resenha do Filme]

Quando eu era criança eu gostava tanto de ver Mary Poppins, mas tanto, que quando não tinha a fita dublada eu assistia legendado, detalhe: eu tinha uns 4 anos, ainda nem sabia ler! Porém, só de ouvir as músicas e toda aquela magia eu já ficava encantada! Obviamente que ver “Mary Poppins” legendado não me ajudou muito no inglês, eu nunca fui prodígio, mas me ajudou a reconhecer as letras, assim como os livros de fadas que me mãe me dava!

Eu sei que muita gente não gosta do Walt Disney, afinal ele distorceu muita coisa, se aproveitou de outras, mas vamos combinar que para uma garotinha que morava no centro de SP e pouco podia andar de bicicleta ou brincar na rua sem ser atropelada, o Walt Disney e os livros foram meus bons amigos! Assim como o Mc Donald’s! Poxa, na esquina era mais fácil encontrar alguém vendendo maconha do que gelinho, né? Então ir ao Mc e na volta passar na locadora era um programa familiar que eu amava!

Eu vi e revi Mary Poppins mais do que qualquer um viu “A lagoa Azul” na Sessão da Tarde. Aliás, falando em Sessão da Tarde, agora eles não passam mais clássicos, uma pena, a juventude de hoje dificilmente saberá o quanto é magnífica a babá Poppins. Foi pensando nisso que nesse fim de semana levei o filme (edição especial, inclusive) para a sobrinha do meu marido (12 anos) poder assistir. Primeiro comentário dela: é velho é esse filme, né? Bom, ela não se interessou a princípio, mas depois de um tempo ela voltou para o sofá e só saiu quando teve quer ir embora! E não só ela, todos que passavam pela sala paravam e sentavam para assistir! Essa é a magia desse filme, agrada mesmo até adultos.

Na minha edição especial é possível assistir a várias entrevistas interessantes, uma delas com um dos irmãos Sherman, responsáveis pela brilhante trilha sonora! Eu juro que lágrimas me vieram aos olhos quando vi o príncipe da minha infância, Dick Van Dyke, já velhinho, cantando e dançando “Supercalifragilisticexpialidocious”, foi só um pouquinho, mas o suficiente para me deixar emocionada!

Vendo a entrevista eu lembrei que talvez a minha única decepção com o filme seja o fato de Mary e Bert (pintor, artista de rua, limpador de chaminé, entre outras funções) não engatarem nem mesmo um affair! E acho que tudo é culpa da chata da autora do livro, a australiana Pamela Lyndon Travers, que não queria nenhum romance entre eles!

Enfim, este post foi só para desabafar a minha emoção de rever pela milésima vez a história de duas crianças que moravam com seu pai rígido e sua mãe negligente na Rua das Cerejeiras! Rua tão mágica quanto à Rua dos Alfeneiros!

                 

Michele Lima

Na Nossa Estante

View Comments

  • Eu assisti esse filme em um Natal desses, meio melancolico como são todos os meus natais... me animou, me fez ri... trabalhando como educadora infantil Mary Poppins é meio idola, sei lá... eu topava ver o filme em nossa noite do pijama...

  • Eu gosto da Mary Poppins e adoro o Walt Disney. Acho que não houve um desenho desse homem que eu não tivesse gostado, o problema todo foi quando ele morreu e os filmes ficaram muito repetitivos e sem a magia que o Walt dava. Adoro até mesmo as músicas no meio dos desenhos (o q mt gente detesta). Mais do que mary poppings eu gosto da noviça rebelde (adoro a parte que ela veste as crianças com as cortinas velhas), mas topo assistir esse de novo na noite do pijama kkkk.

    • Oi Rê que bom que gostou do post e do blog! Achei o seu lindo! Principalmente a capa!!!

      Nos visite mais vezes!

      bjs, Michele

  • Esses dias vi "A noviça rebelde"... pela primeira vez! Mary Poppins é outro filme que ainda tenho que ver! Aliás, eu bem tava pensando em resgatar um musical antigo por aqui...

  • Só pra constar eu já vi e revi mais que A Lagoa Azul tbm! Tenho os DVDS (sim OS, das edições aniversariantes - e uma fita Kct - velhinha) - Todos eu ganhei! Quando eu era criança meu pai alugava e eu escondia pra não devolver pra locadora. Ou eu devolvia e pegava de novo! rs

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