Sou apaixonada por fantasias, principalmente aquelas fantasias com romance (hoje em dia, esse tipo de fantasia, são chamadas de romantasia). Por esse motivo, quando o exemplar de A Rainha Sol chegou em minhas mãos, não perdi tempo e encarei a leitura.
A história começa com a narrativa de Lor, que é uma prisioneira de Nostraza, a prisão do Rei Aurora, que é um lugar temido e odiado, e poucos saem vivos de lá. Lor e seus irmãos, Tristan e Willow, então há mais de uma década lutando contra os tormentos do local, sem a menor esperança de um futuro melhor.
Para piorar ainda mais a situação de Lor, ela acaba se envolvendo em uma confusão e vai parar na Depressão, que é uma espécie de local onde é aplicado o pior dos castigo. Depois de quase morrer por lá, Lor é capturada e levada a um palácio luxuoso, com tanta comida, conforto e abundância que acredita estar sonhando. Ainda sem saber como foi parar lá, ela descobre que foi convocada para as Provas da Rainha Sol, uma competição mortal entre dez mulheres que um reino vizinho promove para escolher a futura esposa de seu soberano, Atlas, o Rei Sol. A vencedora ingressará na mais alta corte Feérica e governará ao lado do rei.
“A Depressão não passa de um buraco fundo na terra, localizado logo depois dos muros da prisão. Se batizaram o Nada por sua capacidade de sugar as pessoas para dentro, a Depressão tem esse nome porque esgota a pessoa.”
Mesmo sem entender as razões que a levaram até ali, Lor vê nas Provas a oportunidade perfeita de libertar os irmãos de Nostraza e buscar a vingança que tanto deseja contra o Rei Aurora.
Pela descrição dá para perceber o quanto a Lor é uma mocinha super maravilhosa. Ela é o tipo de personagem feminina que eu adoro em fantasias. Ela sofre, mas não se faz de coitadinha e corre atrás dos seus objetivos. Não só corre, como luta para alcançá-los.
Além do ponto de vista de Lor na narrativa, temos também o ponto de vista de Nadir, que é o filho do Rei Aurora. Nadir fica intrigado com o interesse do Rei Aurora pela Lor, e como ela odeia o pai, ele sai na missão de encontrar a Lor e assim ter suas perguntas respondidas. E falando nele, Nadir é aquele tipo personagem misterioso, com um passado cheio de traumas que eu costumo amar. E do pouco que vi dele nesse primeiro volume, espero amar Nadir com todas as minhas forças nos próximos volumes.
No todo, eu adorei A Rainha do Sol e achei a escrita e os personagens maravilhosos. Apesar do velho clichê (e até enjoativo) de competição em uma fantasia, eu gostei da forma que a autora conduziu o enredo e o crescimento de vários personagens. Sem contar que na reta final, a autora traz umas reviravoltas que me fizeram ficar bem ansiosa para a continuação. Espero que O Rei Aurora seja uma continuação muito boa, assim como esse primeiro livro foi.
FICHA TÉCNICA
Título: A Rainha do Sol – Artefatos de Ouranos # 1
Autora: Nisha J. Tuli
Companhia das Letras / Editora Seguinte
Ariane de Freitas
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