Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania [Crítica]

A fase 5 da Marvel Studios deu o pontapé inicial em sua linha do tempo com a chegada de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. O longa que irá introduzir o vilão Kang: O Conquistador, nas telonas e que também será o antagonista de: Vingadores: Dinastia Kang, previsto para estrear nos cinemas em 2026. Mas será que a nova etapa do estúdio começou bem? 

Após os acontecimentos de Vingadores: Ultimato (2019), Scott Lang (Paul Rudd) e Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), estão vivendo como estrelas por terem salvado o mundo e tem seus familiares reunidos novamente: Dr. Hank Pym (Michael Douglas), Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e a fila crescida de nosso herói, Cassie Lang (Kathryn Newton). 

O longa parte da premissa com base nos conhecimentos pré-estabelecidos dentro do universo dos personagens e novamente são explicados de maneira simplória para caso de um espectador ter caído de paraquedas por aqui. Porém, a retomada de pautas pode ser cansativa aos fãs de carteirinha e deixando lento seu primeiro ato.

No entanto, quando a base fundamentalista da narrativa começa a prosseguir notamos mais abordagens para essa conceituação inicial e encaixar peças que fazem sentido dentro da cosmologia. Mas, a execução para alavancar a trama fica forçada e brusca, como o significado da importância de Cassie Lang na história que será arquitetada.

Em contrapartida, o segundo e terceiro tomo são mais conservadores dentro do que já conhecemos da fórmula realizada no MCU, não arriscando em tornar o filme distinto se comparado aos dois anteriores também dirigidos por Peyton Reed. Entretanto, incorporando elementos como as civilizações que vivem no Reino Quântico e o próprio Kang, diferenciam o nível feito na eventualidade.


Em suma, a concepção criada para esse mundo e suas centenas de criaturas idealizadas são apresentadas sem profundidade, deixando um gosto amargo na boca. Assim, despertando curiosidade diante dos seres mal explorados e da sociedade local. Como por exemplo a coadjuvante Jentorra (Katy M. O`Brian), que aparentava ser fundamental a linha narrada. 

Já um dos grandes acertos do filme, e da Marvel, foi a escolha de Jonathan Majors, para dar à luz ao “Conquistador”. Interpretado de maneira brilhante, sendo imponente, ameaçador, enfrentando nossos protagonistas, impactando o público que está o conhecendo pela primeira vez. E vislumbrar o possível futuro que os Vingadores irão perecer diante do vilão ao multiverso.    

Todavia, a produção entregue pelo cineasta é convincente, diante de toda mesmice desenvolvida com intuito de plantar frutos subsequentes na cronologia em sua amostragem introdutória. Além disso, observamos um possível fechamento de trilogia com o tema que envolve o ciclo familiar, conjurada desde Homem-Formiga (2015) como uma unificação definitiva.

FICHA TÉCNICA

Título: Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Título Original: Ant-Man and The Wasp: Quantumania
Direção: Peyton Reed
Data de lançamento: 16 de fevereiro de 2023
Disney/ Marvel Studios

Lucas Venancio – @lucksre

Na Nossa Estante

View Comments

Recent Posts

Dolores Claiborne – O melhor de Stephen King [Resenha Literária]

Se algum dia alguém duvidar do poder narrativo de Stephen King é só dar de…

2 dias ago

Top 5: Demi Moore

Demi Moore entrega a melhor atuação da sua carreira e fortalece com sua vigorosa interpretação…

4 dias ago

Respira [Crítica da Netflix]

Respira é uma série espanhola criada por Carlos Montero (Elite), disponível na Netflix, perfeita para…

5 dias ago

Primeiras Impressões: Agatha Desde Sempre

E chegou mais uma série solo de uma personagem já estabelecida em outro seriado da…

2 semanas ago

5 motivos que fazem de Agatha Harkness um ícone!

A série Agatha Desde Sempre estreia dia 18 de setembro exclusivamente no Disney+!

2 semanas ago

That ’90s Show – Parte 2 [Crítica da Série]

A primeira temporada de That '90s Show na Netflix chegou com uma carga forte de…

2 semanas ago

Nós usamos cookies para melhorar a sua navegação!