Morte Morte Morte [Crítica]


Durante um fim de semana de férias, um grupo de amigos se reúne numa bela casa e decide brincar de “Bodies Bodies Bodies”, um jogo onde dois participantes são encarregados de serem os “assassinos” sem o conhecimento dos outros. Mas quando as luzes se apagam e o jogo começa, um dos jovens aparece morto de verdade.

Parece até mais um filme de terror teen inofensivo, mas o roteiro muito original e a boa direção faz a conexão com nossos tempos atuais, onde quase ninguém conseguir viver desassociado da internet.

O elenco também é ótimo, cheio de novos nomes cheios de vontade. Um dos destaques, além da talentosa Maria Bakalova (indicada ao Oscar por Borat), Rachel Sennott (do ótimo Shiva Baby) rouba a cena e até Pete Davidson comparece.

Bodies é definitivamente um slasher da geração tik toker e pode se tornar uma referência como Pânico já foi um dia. Não parece início de franquia, mas pode se tornar uma perante ao arsenal de possibilidades oferecido pelos usuários de internet, influencers, blogueiros, vlogueiros e podcasters.


A diretora Halina Reijn segue os passos do mestre Wes Craven e faz bons acertos na condução da narrativa. Tudo aqui é ágil, vibrante, moderno e divertido. Tem piadas feitas sobre a geração Z, gírias da moda pra tudo, a desconfiança generalizada calcada na esteira das fake news e as já saturadas dancinhas de Tik Tok.

O plot twist é dos bons e o final inesperado é melhor ainda, indo no recheio dessa nova geração.

Alguém precisa parar essa geração Tik Tok!

Imperdível.

FICHA TÉCNICA

Título: Morte, Morte, Morte
Título Original:  Bodies Bodies Bodies
Direção: Halina Reijn
Data de lançamento no Brasil: 06 de outubro de 2022
Sony Pictures

Italo Morelli Jr. 

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