Um dos maiores trunfos do filme anterior é a direção precisa de John Krasinski que privilegia o suspense (aliado ao silêncio e ao ótimo trabalho de som) ao invés de mostrar excessivamente as criaturas e explicar suas origens. A exemplo do mal, da violência e das epidemias que surgem sem explicações fáceis, os monstros de Um Lugar Silencioso nem precisam ter as suas origens reveladas (ainda mais com o clichê de terem vindo do espaço), mas como se trata de ficção e entretenimento, o público exige que tudo faça sentido, por mais absurdo que seja. Ficou claro que devido aos elogios de crítica e do público (e seu final em aberto) que uma continuação aconteceria e nem a pandemia atrapalhou o timing entre os dois filmes.
A produção mantém o mesmo capricho, a câmera bem posicionada ainda é a mesma e o elenco mantém o nível lá em cima. Porém, o acréscimo de alguns elementos para que a trama não fosse idêntica ao do primeiro filme e mais uma vez a opção pelo final em aberto (dando gancho para uma terceira parte, além de um spin off já anunciado) deixa a impressão de que uma obra tão interessante corre o risco de ser desidratada por uma franquia cujo rumo não apresenta perspectivas de evolução. Os filmes futuros serão uma espécie de Velozes e Silenciosos? Não foi bem isso que o filme de origem prometeu.
O início intitulado Dia 1 é promissor, mostrando em flashback LÓGICO, a chegada das criaturas na Terra e atacando as pessoas. Cloverfield? Sim, e Guerra dos Mundos e outros tantos… Os quase 100 minutos que se seguem passam num instante, porém, faltou um algo a mais que nos tirasse a sensação de estarmos diante apenas de um repeteco do primeiro, igual só que diferente.
A pegada de John Krasinski na direção lembra os bons momentos de Steven Spielberg quando este nos entregava entretenimento norte-americano bem realizado. Ele sabe dosar o suspense e ação e ainda extrai performances gloriosas do elenco, em especial sua esposa Emily Blunt que foi injustamente esquecida pelo Oscar mesmo premiada com o SAG Awards pelo primeiro filme.
Um Lugar Silencioso – Parte II é o equivalente a uma temporada fraca da série The Walking Dead em que pouco ou quase nada acontece depois de muita expectativa ter sido criada anteriormente por um trabalho de qualidade. Aliás, séries de tv possuem uma cara tão cinematográfica (isso começou com Twin Peaks e hoje é regra) que esse longa parece um episódio de série. Só faltou o Continua…
Trailer
FICHA TÉCNICA
Título: Um lugar silencioso – Parte II
Título Original: A Quiet Place Part II
Direção: John Krasinski
Data de lançamento: 22 de julho de 2021
Paramount Brasil
Italo Morelli Jr.
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Eu assisti o primeiro filme e gostei bastante, então claro que quero assistir esse tb. Mas esse negócio de final em aberto não me agrada. Achei que esse aí seria mais fechadinho, mas pelo visto vai pelo mesmo caminho. Espero que não acabe ficando chato.
Suelen Mattos
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Romantic Girl
Olá, Italo.
Sou dessas que precisa de respostas e quero saber de onde veio, o que é, como acabou hehe. Até por isso odiei Caixa de Pássaros hehe. Mas ainda não assisti ao primeiro, e confesso nem me animei com esse segundo hehe.
Prefácio
Oi, Italo. Tudo bom?
Eu gosto do suspense que fica em histórias que não explicam o apocalipse, mas também adoro ter respostas. Me agrada os dois tipos de escolha, e tô beeem curiosa com esse porque o primeiro é tão primoroso. Agora é esperar aparecer em algum streaming.
Beijos, Nizz.
http://www.queriaestarlendo.com.br
Ainda não vi nem o primeiro. É um risco a ser corrido fazer uma franquia só por conta do sucesso. Para mim bastava o primeiro.
Boa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
recomendo mt, vi o filme umas 7x e garanto q e mt melhor q o primeiro, aquele começo no dia 1 nossa vida ameeeiiii, melhor parte do filme, nao deu aquele medo porem...os personagens sao otimos, quero maissssssssss quero logo o 3, não e atoa q se tornou meu filme favorito e eu nem gosto de terror