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Entrevista com a autora Karin Slaughter!

Olá pessoal! Que eu sou fã de thrillers todo mundo já sabe, que eu sou muito fã de uma mulher fascinante que escreve muito, nem todos.
Karin Slaughter tem me conquistado a cada dia mais com suas histórias inquietantes e enredos fascinantes. Autora best-seller de séries como Will Trent e dona do sucesso estrondoso Ninguém Pode Saber, confesso que ela conquistou meu coração desde o meu primeiro contato com seus livros.
Slaughter é uma escritora bem-sucedida em qualquer ponto. Ela publica um livro ou mais por ano. Seu principal objetivo é oferecer aos seus leitores a melhor história que ela pode contar a eles, sempre. Suas séries são populares e seus livros independentes confirmam o sucesso por onde ela passa.
Ela concedeu uma entrevista para o blog, onde fala sobre seus livros, sua vida e de seu mais novo lançamento A última viúva.
O que fez o livro A Boa Filha ser tão bom e se destacar de outros livros?
Boa Filha é um livro independente, e como em muito dos meus livros a família está ali com seus filhos, irmãs e algo horrível acontece. Não sei se alguém notou, mas minha fórmula é essa. Tudo é muito bom, e em seguida algo horrível acontece. O livro é contado de dois pontos de vista, e são muito distintos. Sempre é interessante pra mim quando converso com minhas irmãs, porque somos pessoas muito diferentes desde que crescemos. Sou a mais nova, e muitas vezes minha irmã do meio tem dificuldade em aceitar que agora sou adulta. Isso é uma dinâmica dentro das famílias, olhamos nossos irmãos da mesma maneira por toda vida, não pensando que eles são capazes de coisas boas tanto quanto coisas ruins.
Até o momento seus livros sempre trazem questões muito angustiantes. É difícil escrever sobre o tema?
Na verdade, não, porque sei como ele irá terminar. Eu gosto de livros divertidos, mas quando eu escrevo sobre violência, quero realmente mostrar como é. Acho que como sulista, estou realmente interessada no caráter e na transcendência e, a menos que você teste um personagem, não sabe realmente que tipo de pessoa ele é.
Quando você soube que ser escritora seria o trabalho de sua vida?
Eu sempre soube que era escritora, mas quando soube que era escritora de sucesso, que seria capaz de fazer isso pra viver, veio no quarto ou quinto livro. Eu me recordo do momento. Sou uma pessoa muito tensa, principalmente sobre assuntos de negócios. Eu estava na casa do meu editor e bebemos vinho, geralmente nunca bebo, prefiro comer doces. Quando estava voltando para o hotel me peguei pensando: “caramba, sou a número um no mundo em vendas de best-sellers internacionalmente”, e nunca passou pela minha cabeça conquistar tanto, foi ali que a verdade veio de frente.
Como você se sente com as redes sociais enquanto escritora? É uma espécie de mal necessário – algumas pessoas adoram, outras odeiam. Como você se sente?
É necessário que os escritores estejam disponíveis de alguma forma. O truque é encontrar um equilíbrio, porque acho que não precisamos estar disponíveis demais. Até certo ponto, meus leitores não querem saber todos os detalhes sobre mim. Então, posto sobre meus gatos, eles estão por todo o lado e podem entender como meus gatos são fantásticos. Mas não vou postar coisas políticas porque não quero aliená-las. Como escritora, acho que é um lugar onde me divirto um pouco, e mostro um pouco da minha personalidade, porque todo mundo deve imaginar que passo o tempo todo sentada pensando e escrevendo sobre assassinato. Como sou uma pessoa pública, não coloco coisas particulares porque sei que existem pessoas estranhas que podem fazer algo com isso. Mas acho que é necessário. Eu sempre estive nas redes sociais desde o início, então não tenho problemas. Você só precisa ter cuidado, porque não quer incomodar as pessoas.
O que você vê para o futuro de Will e Sara? Seu novo livro A Última Viúva está sendo lançado no país, teremos mais histórias, o que podemos esperar dessa série que conquistou os leitores?
Eu escrevo sobre Sara desde o meu primeiro romance, então ela é uma personagem que está comigo há quase 20 anos, e o romance que será lançado no próximo ano irá continuar com a história dos dois, porque fiquei completamente envolvida com o processo de criação desse livro e imaginei muitas histórias pra eles. Mas eu gosto de complicar o relacionamento deles. É difícil escrever sobre pessoas que se apaixonam. Há uma razão pela qual a última página do livro é geralmente “eles se apaixonam e vivem felizes para sempre”, porque esse “feliz para sempre” é a parte complicada. Por um tempo, eu gostei desse desafio de escrever sobre pessoas apaixonadas uma pela outra, mas discordo de algumas coisas. Eu quero escrever um relacionamento real ou tão real, onde eles possam discutir e ficar realmente bravos um com o outro, mas que você saiba que eles ainda se amam e vão encontrar uma maneira de resolver tudo.
Para terminar você poderia enviar uma mensagem para os leitores do Brasil?
Eu sou muito grata por todo o sucesso que minhas histórias tem no país, acompanho diariamente no Instagram e no facebook, esse carinho me motiva e só aumenta minha energia para cada vez mais contribuir com histórias que façam com quem as pessoas pensem a respeito dos assuntos que são discutidos. Deixo aqui o meu agradecimento por vocês gostarem e comprarem meus livros e em breve teremos mais alguns deles sendo vendidos.
Siga as autoras no Instagram (CLIQUE AQUI) ou pelo seu site: https://www.karinslaughter.com/
Pra quem quiser, resenha do livro A boa filha, CLIQUE AQUI.
Natália Silva
Na Nossa Estante

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