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A Maldição da Freira [Resenha do Filme]

O título nacional pega carona no “sucesso” de A Freira (será que alguém gostou?) e até possuem várias semelhanças . E mesmo utilizando o já batido estilo de falso doc, The Devil’s Doorway, que é baseado no drama Magdalena Laundries, tem uma trama razoavelmente interessante e bons atores.
Durante o outono de 1960 (alguém achou que poderia ser num escaldante verão?), os padres Thomas Riley (Lalor Roddy) e John Thornton (Ciaran Flynn) são enviados pelo Vaticano para investigar um evento milagroso em um lar irlandês para mulheres órfãs, grávidas solteiras ou com distúrbios mentais. Eles então encontram uma adolescente grávida com sinais de possessão demoníaca e uma muito estranha Madre Superiora (Helena Bereen).
Lá, o padre mais jovem filma tudo como se fosse um repórter caçador de fenômenos enquanto o padre mais velho tentar investigar o local e, é claro, aqui e ali começam a surgir coisas estranhas, jump scares, crianças esquisitas, fantasmas com olheiras e todos os clichês existentes no gênero. Mas como fazer um filme de terror simples e barato sem apelar para esses clichês? Quem souber, vai ganhar um bom dinheiro e talvez uma indicação ao Oscar…
Fazer um longa de câmera na mão custa pouco e dá dinheiro. Pelo menos funcionou com Bruxa de Blair e segue firme há exatas duas décadas.
O mais interessante em A Maldição da Freira é que mesmo usando recursos batidos e tendo baixo orçamento, teve um capricho na ambientação, um empenho dos atores – principalmente dos intérpretes do Padre mais velho e da Madre Superiora – e um final inesperado e até convincente. Ao invés de uma conclusão em aberto só pra “deixar na imaginação do público”, os três (!!!) roteiristas optaram por uma boa surpresa.
Dá pro gasto.
Trailer:
FICHA TÉCNICA
Título: A Maldição da Freira
Título Original: The Devil’s Doorway
Direção:  Aislinn Clarke
Data de lançamento no Brasil: 28 de fevereiro de 2019
Nota: 2,5/5
Italo Morelli
Na Nossa Estante

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