Categories: Uncategorized

Entrevista Penelope Ward autora de Querido Vizinho

A entrevista da vez é com a Penelope Ward, autora de mais 11 romances que estiveram nas listas de mais vendidos dos jornais The New York Times e The Wall Street Journal. Penelope cresceu em Boston, nos Estados Unidos, com mais cinco irmãos. Ela se tornou escritora de romances, muitos deles eróticos, após deixar a carreira de apresentadora de TV para se dedicar mais a família, pois ela mora com o marido e os filhos em Rhode Island.
Aqui no Brasil, os livros da Penelope Ward estão sendo publicados pela Editora Planeta. O mais recente foi Querido Vizinho que está sendo muito bem elogiado pelos os leitores do gênero. Através de e-mails pude conversar com ela e a autora é super fofa e foi bastante atenciosa comigo.
Confira a abaixo a entrevista:
Como você se sente ao ver seus livros pelo o mundo a fora?
Penelope: É muito empolgante ver pessoas de todo o mundo lendo e também postando fotos dos meus livros, especialmente no Instagram, onde muitos leitores internacionais juntam algumas das mais belas imagens de bookstagram. Como não posso estar em todo o mundo para ver os livros nas livrarias, agradeço muito quando meus leitores publicam fotos dos livros. Acho que tenho meus livros em mais de uma dúzia de países e sou muito grata por isso.
Eu e a Michele lemos juntas o seu romance “Amor imenso” e amamos. Como surgiu a história de Justin e Amelia na sua mente?
Penelope: Bem, eu sabia que queria escrever uma história ambientada em Newport, Rhode Island, que fica cerca de 40 min da minha casa. Além disso, eu nunca sei de onde vem minhas ideias para as histórias. Elas meio que simplesmente aparecem na minha cabeça. Eu sabia que queria escrever sobre duas pessoas que tinham que dividir um espaço de convivência, mas que não estavam se dando bem e então a história apenas evolui peça por peça. Particularmente, a reviravolta que acontece durante a segunda parte não foi algo que eu planejei na versão original. Mas uma vez que me veio à mente eu sabia que queria escrevê-la.
Algumas autoras sentem dificuldade em escrever o ponto de vista masculino. Você sente alguma dificuldade ou é mais fácil do que escrever sentimentos femininos?

Penelope: Eu cresci com cinco irmãos mais velhos e, em geral, sinto em meu coração que tenho um espírito muito masculino, assim como um feminino (rindo alto). Eu sempre achei muito fácil me identificar com os homens e seus sentimentos. Para mim, é muito fácil escorregar para o ponto de vista masculino e imaginar o que ele pode estar pensando e sentindo. Na verdade, é uma das minhas partes favoritas para escrever. Adoro imaginar ser o homem e expressar os sentimentos dele em relação a mulher. Então, eu realmente gosto de escrever ambos.


Você e a Vi Keeland já escreveram vários livros juntas. Como é escrever com ela?

Penelope: O processo de escrita colaborativa é muito divertido. Nós nos revezamos com o manuscrito, passando-o para frente e para trás. Nós duas escrevemos os dois personagens. Escrever com alguém, especialmente alguém com quem você tem muito em comum, é definitivamente mais divertido do que fazê-lo sozinho. O processo de escrita pode ser muito solitário, mas quando você está compartilhando essa responsabilidade com alguém e trabalhando com as ideias de cada um, isso pode ser bastante surpreendente.
O livro Querido Vizinho acabou de ser lançado aqui no Brasil, pela editora Planeta. O que os leitores podem esperar dessa história?
Penelope: Querido Vizinho é uma estória autônoma que não precisa ser lida em conjunto com qualquer outro livro. É uma história sexualmente tensa, de amigos a amantes e é um Slow Burn. Chelsea se muda para um novo prédio e descobre que o artista irritado ao lado pode ouvir tudo o que ela diz a seu terapeuta através de um buraco na parede. Isso provocou algumas conversas no começo e depois uma amizade que se transforma em algo mais.
Dos seus livros, qual é o seu favorito?
Penelope: Eu teria que dizer que “Querido Vizinho” é o meu favorito. Eu me apaixonei completamente por esses dois personagens quando escrevi e me senti muito ligado à história.
E para encerrar a entrevista, temos um recadinho da autora para os seus leitores brasileiros:
“Obrigada por amar meus livros. Eu gostaria de viver mais perto para poder abraçar todos vocês. Eu aprecio todo o apoio e mensagens. Espero levar mais histórias para vocês do Brasil nos próximos anos! ”
Durante a nossa conversa por e-mails, ela me falou que ficou muito feliz por um blog brasileiro ter a procurado para uma entrevista e que ela ama as capas brasileiras de seus livros. Então espero que vocês tenham gostado da autora e se quiserem saber mais dela e de suas obras acessem AQUI ou o site da Editora Planeta (CLIQUE AQUI), pois lá tem os livros da autora que a editora publicou aqui no Brasil, além de uma pequena biografia sobre ela.
Ariane de Freitas
Na Nossa Estante

View Comments

Recent Posts

Elio [Crítica do Filme]

Atualmente o grande problema da Pixar é se superar e se reinventar. Uma tarefa nada…

11 horas ago

A Meia-Irmã Feia [Crítica]

A diretora e roteirista norueguesa Emilie Blichfeldt teve uma idéia genial: usou como pano de…

6 dias ago

Um Natal Ex-Pecial [Crítica]

Na Netflix, os trabalhos de Natal já começaram e o primeiro filme que vi foi…

2 semanas ago

Uma Batalha Após a Outra: A decepção do Ano

Definitivamente, este novo trabalho do diretor Paul Thomas Anderson (Boogie Nights, 1997), é como o…

2 semanas ago

Até o Último Samurai [Crítica]

Até o Último Samurai é uma série disponível na Netflix, baseada no mangá de Shogo…

2 semanas ago

Wicked: Parte II [Crítica]

A peça musical Wicked é um dos grandes sucessos da Broadway. Lançada em 2003, tornou-se…

2 semanas ago

Nós usamos cookies para melhorar a sua navegação!