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Traffik – Liberdade Roubada [Resenha do Filme]

Não nego que todo filme baseado em fatos reais me deixa animada para conferir. Histórias verídicas tendem a ser incríveis e Traffik – Liberdade Roubada tinha tudo para ser também se o roteiro tivesse trabalhado melhor o suspense.
Brea (Paula Patton, de Missão Impossível – Protocolo Fantasma) é um jornalista em crise no trabalho, mas tem um relacionamento sério com John (Omar Epps, de Dr. House) que a quer pedir em casamento. Para isso, os dois viajam para as montanhas e no meio do caminho encontram num posto de gasolina um grupo estranho de motoqueiro e uma mulher que parece em perigo. Brea suspeita de algo, os motoqueiros tentam atacá-los na estrada e no final das contas eles descobrem que a tal mulher havia colocado um telefone na bolsa da protagonista. O telefone está cheio de informações sobre um grande esquema de tráfico de mulheres.

Todo mundo sabe que não se deve acampar em florestas e muito menos brigar com motoqueiros e caminhoneiros em posto de gasolina! E toda vez que alguém comete esses erros somos obrigados a ver cenas clichês. A perseguição na estrada até que foi boa, mas bastante previsível. E quando o casal chega na casa completamente sem sinal de celular fica bem evidente o que vai acontecer. No entanto, Brea e John não estão sozinhos, um casal de amigos aparece e ajudam a estragar o clima romântico. Darren (Laz Alonso, de Avatar) é um personagem insuportável e só não é mais burro do que a própria protagonista, afinal, quem é que enfrenta vários criminosos com uma simples arma e acha que vai ficar tudo bem? Já a namorada dele, Malia (Roselyn Sanchez, de Ato de Coragem) é uma personagem que não merecia sofrer o que sofre.
Brea quando descobre o telefone poderia ter sido sensata, até eu que não sei nada de tecnologia suspeitei que tivesse algum tipo de rastreador no aparelho e sua necessidade de contar uma grande história acaba colocando em risco a vida de todos. Foi por uma boa causa, mas um pouco de sensatez nunca fez mal a ninguém.

A trama tem muitos momentos românticos talvez para nos fazer nos apegar aos protagonistas, mas destoa por completo do resto do filme. O começo é lento, um pouco desnecessário. O suspense foi pouco e poderia ter sido melhor desenvolvido e a protagonista não convence com seu lado justiceira.
Traffik – Liberdade Roubada não agrada nas atuações, peca na execução, mas tem uma boa história sobre tráfico de pessoas com direito a uma reviravolta no roteiro, mas que infelizmente não foi o suficiente para salvar o filme.
Trailer:
FICHA TÉCNICA
Título: Traffik – Liberdade Roubada
Título Original: Traffik
Direção: Deon Taylor
Data de lançamento no Brasil: 20 de setembro de 2018
Nota: 2/5

Michele Lima

Na Nossa Estante

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