A DarkSide® Books está lançando O Diário de Myriam, que mostra a perspectiva de uma garotinha que teve sua infância roubada ao crescer rodeada de sofrimento, provocado pela Guerra da Síria. Myriam começou a registrar seu cotidiano após sugestão da mãe, que propôs que ela contasse tudo aquilo que viveu para, um dia, poder se lembrar desses acontecimentos.
Assim como Anne Frank e a invencível Ada, Myriam Rawick é um símbolo de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra. E através de suas palavras conseguiremos ouvir a voz de milhões que sofrem silenciosamente.
O Diário de Myriam faz parte da linha Crânio da DarkSide® Books e é um convite à reflexão sobre o nosso mundo, além de um grande exercício de empatia e amor.
Confira mais informações abaixo:
De um lado, uma menina judia que passou anos escondida no Anexo Secreto tentando sobreviver à guerra de Hitler. De outro, uma garota síria que sonha ser astrônoma e vê seu mundo girar após a eclosão de um conflito que ela nem mesmo compreende.
Mesmo separadas por mais de setenta anos, Anne Frank e Myriam Rawick têm um elo comum: ambas são símbolos de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra e acreditam no poder das palavras. O Diário de Anne Frank emocionou leitores de todos os cantos do mundo, e agora é hora de conhecer O Diário de Myriam, mais recente lançamento da linha Crânio da DarkSide® Books.
“Meu nome é Myriam, eu tenho treze anos. Cresci em Jabal Saydé, o bairro de Alepo onde nasci. Um bairro que não existe mais.” O Diário de Myriam é um registro comovente e verdadeiro sobre a Guerra Civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina.
Assim como acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pelos olhos da pequena Ada em A Guerra que Salvou a Minha Vida e A Guerra que me Ensinou a Viver, O Diário de Myriam apresenta a perspectiva de uma menina que teve sua infância roubada ao crescer rodeada pelo sofrimento provocado pela Guerra da Síria, iniciada em 2011. Myriam começou a registrar seu cotidiano após sugestão da mãe, que propôs que ela contasse tudo aquilo que viveu para, um dia, poder se lembrar de tudo o que aconteceu.
Escrito entre novembro de 2011 a dezembro de 2016, o diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias doloridos e carregados de incertezas. E é com a sensibilidade de uma autêntica contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as notícias na tv, as pinturas revolucionárias nos muros da escola, as manifestações contra o governo, a repressão, o sequestro de seu primo e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.
O Diário de Myriam, vencedor do Prêmio L’Express-BFMTV 2017 na categoria Ensaios, em votação feita pelos leitores, é aquele livro que fica mais próximo do coração de cada um, pois foi escrito de forma simples e verdadeira. Como os outros títulos da linha Crânio, o testemunho de Myriam faz um convite à reflexão do agora e estimula o leitor a entender e questionar o mundo que estamos construindo — além de ser um exercício de empatia pela dor do outro.
A Guerra da Síria deixou mais de 400 mil mortos e transformou 5 milhões de pessoas em refugiadas ao longo dos últimos sete anos, impulsionando o maior deslocamento de pessoas no mundo após a Segunda Guerra Mundial. Myriam é apenas uma entre milhões de vozes que sofrem diariamente, mas suas palavras conseguem falar por muitas delas.
Myriam Rawick começou a escrever em seu diário aos seis anos de idade. Seus registros sobre a Guerra da Síria compreendem o período entre novembro de 2011 e março de 2017. Refugiada em sua própria cidade, Myriam viu seu lar ser devastado e conta como Alepo, uma das cidades mais antigas do mundo, foi destruída num piscar de olhos. Desde o fim das hostilidades em sua cidade natal, Myriam voltou para sua antiga residência apenas uma vez. Ainda assim, algumas coisas continuam iguais: ela segue escrevendo sobre sua vida em seu diário.
Philippe Lobjois é um repórter de guerra francês e autor de diversos livros. Estudou ciências políticas em Paris e já cobriu o Conflito Karen, a Guerra do Kosovo e a Guerra do Afeganistão. Quando a Guerra da Síria eclodiu, ele decidiu ir até a cidade de Alepo, onde conheceu a história de Myriam. Após um mês vendo de perto o caos provocado pela guerra, ele conseguiu localizá-la e, juntos, trabalharam para dividir sua história com o mundo.
FICHA TÉCNICA
Título: O Diário de Myriam
Autores: Myriam Rawick e Philippe Lobjois
Tradutora:Maria Clara Carneiro
Editora: DarkSide®
Edição: 1a
Idioma: Português
Especificações: 320 páginas
Dimensões: 14 x 21 cm
ISBN: 978-85-9454-122-2
Michele Lima
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Oi Mi, tudo bem?
Eu ainda não li "O Diário de Anne Frank", apesar de já ter o livro na estante.
Sempre fico comovida e abalada quando leio algum livro sobre guerra, por isso ando me preparando psicologicamente para a leitura. Me interesso por esse tipo de história, porque acho que não devemos ser alienados em relação às atrocidades do ser humano.
Esse livro tem um valor inestimável, porque retrata, além da atrocidade humana como nos livros da Segunda Guerra Mundial, uma realidade do momento que merece ser resolvida o quanto antes. É algo que pode ser mudado, é algo que DEVE ser mudado!
Beijos
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