Grupo Companhia das Letras: Lançamentos de junho 2018
No mês de junho a Companhia das Letras lança o sensível romance Céu sem estrelas, de Iris Figueiredo, pelo selo da Editora Seguinte que traz de volta a história de luto e amizade em Dias de despedida, de Jeff Zentner. Aliás, o autor estará na FLIPOP deste ano (para saber mais (CLIQUE AQUI). Pela Suma tem O tempo desconjuntado, de Philip K. Dick e pra quem gosta de Quadrinhos na Cia, o primeiro volume de Garota-ranho de Bryan Lee O’Malley e Leslie Hung! Confira abaixo todos os lançamentos:
EDITORA SEGUINTE
Um romance sensível e envolvente sobre autoestima, família e saúde mental. Cecília acabou de completar dezoito anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo os dois começam um relacionamento. Apesar de estar encantado por Cecília, Bernardo esconde seus próprios traumas e ressentimentos, e terá de descobrir se finalmente está pronto para se comprometer. Cecília, por sua vez, precisará lidar com uma série de inseguranças em relação ao corpo — e com a instabilidade de sua própria mente.
“Uma história brilhante sobre encontrar a sua força mesmo quando não há esperanças. Iris escreve com uma sensibilidade incrível e dá voz aos jovens que vivem a busca constante pelo seu lugar no mundo.” – Vitor Martins, autor de Quinze dias.
Uma história tocante sobre luto, amizade e superação, que mostra que os pequenos momentos com as pessoas que amamos são o que realmente importa — e o que as torna inesquecíveis.
“Cadê vocês? Me respondam.”
Essa foi a última mensagem que Carver mandou para seus melhores amigos, Mars, Eli e Blake. Logo em seguida os três sofreram um acidente de carro fatal. Agora, o garoto não consegue parar de se culpar pelo que aconteceu e, para piorar, um juiz poderoso está empenhado em abrir uma investigação criminal contra ele.
Mas Carver tem alguns aliados: a namorada de Eli, sua única amiga na escola; o dr. Mendez, seu terapeuta; e a avó de Blake, que pede a sua ajuda para organizar um “dia de despedida” para compartilharem lembranças do neto.
Quando as outras famílias decidem que também querem um dia de despedida, Carver não tem certeza de suas intenções. Será que eles serão capazes de ficar em paz com suas perdas? Ou esses dias de despedida só vão deixar Carver mais perto de um colapso — ou, pior, da prisão?
COMPANHIA DAS LETRAS
Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo.
Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”, processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante.
Muitos textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como Simone de Beauvoir.
SUMA
Um romance impressionante de um dos maiores nomes da ficção científica. Philip K. Dick faz o leitor duvidar do real e se perguntar a todo momento até que ponto a paranoia é justificada.
Com edição especial em capa dura e projeto gráfico arrojado, uma obra inédita de Philip K. Dick chega ao Brasil, trazendo um retrato único da construção do medo, da desconfiança e da própria realidade.
Ragle Gumm tem um trabalho bastante peculiar: ele sempre acerta a resposta para um concurso diário do jornal local. E quando ele não está consultando seus gráficos e tabelas para o trabalho, ele aproveita a vida tranquila em uma pequena cidade americana em 1959. Pelo menos, é isso que ele acha.
Mas coisas estranhas começam a acontecer. Primeiro, Ragle encontra uma lista telefônica e todos os números parecem ter sido desconectados. Depois, uma revista sobre famosos traz na capa uma mulher belíssima que ele nunca tinha visto antes, Marilyn Monroe. E para piorar, objetos do dia a dia começam a desaparecer e são substituídos por pedaços de papel com palavras escritas, como “vaso de flores” e “barraca de refrigerante”. A única alternativa que Ragle encontra para descobrir o que está acontecendo é fugir da cidade e de todos esses acontecimentos bizarros, contudo, nem a fuga nem a descoberta serão tão fáceis quanto ele imaginava.
“Maravilhoso, terrivelmente divertido, ainda mais se você já considerou a possibilidade do mundo ser um universo fictício construído somente para impedir que você descubra quem realmente é. Uma possibilidade bastante plausível, claro.” — Rolling Stone
Em Deuses caídos, Gabriel Tennyson nos leva em uma investigação sombria e grotesca, percorrendo os cantos escuros do Rio de Janeiro, onde as sombras têm olhos e garras, e de onde o leitor desavisado pode nunca escapar.
Um serial killer com poderes paranormais está assassinando evangelistas famosos — e os vídeos de cada um deles sendo torturados ganham cada vez mais público na internet. O assassino se proclama o novo messias, e os pecadores devem temer sua justiça. O que a Sociedade de São Tomé teme, no entanto, é que ele acabe com o trabalho de séculos de manter o sobrenatural bem afastado da consciência da população, embora seres mágicos povoem o submundo da cidade.
Para garantir que o assassino seja capturado e o máximo de discrição mantida, a Sociedade convoca Judas Cipriano — um padre indisciplinado, descendente de são Cipriano e herdeiro de alguns poderes celestiais. Veterano nesse tipo de caso, o padre é enviado para trabalhar como consultor da Polícia Civil e fica responsável por apresentar à jovem inspetora Júlia Abdemi o lado místico da cidade.
Para resolver o caso — e sobreviver —, os dois precisarão de toda ajuda que puderem encontrar… O que inclui se unir a uma súcubo imortal, um dragão chinês traficante de armas mágicas e um gárgula que é a síntese da sociedade carioca.
Com protagonistas cativantes, um vilão extraordinário e criaturas sobrenaturais reinventadas de maneiras sombrias, Deuses caídos une o melhor do thriller e da fantasia urbana em uma investigação vertiginosa com um final épico.
“Deuses caídos mistura descrições bizarras com personagens inusitados e ajuda a criar um tenebroso imaginário brasileiro. Gabriel Tennyson é uma voz nova e original no terror nacional.” — Raphael Montes
ALFAGUARA
De espaços abandonados é um mosaico narrativo de várias vozes, um livro sobre procurar alguém e se perder no processo. Nele, Luisa Geisler constrói com maestria uma trama complexa com personagens envolventes que desafiam os limites das páginas.
Maria Alice é introspectiva e míope; muito míope. Sua mãe, que sofria de distúrbio bipolar, desapareceu sem deixar pistas, e Maria Alice está disposta a viajar o mundo para reencontrá-la. Posts em um blog sobre espaços abandonados e exploração urbana a levam a Dublin, onde passa a viver com brasileiros que decidiram ganhar a vida no exterior, mas que perderam (ou ignoraram) o rumo. Em sua incerta busca, ela acaba seguindo o próprio desejo de se perder.
Ao mesclar cartas, trechos de livros, manuais de escrita, depoimentos e arquivos perdidos em computadores, Luisa Geisler costura a vida de uma série de brasileiros autoexilados na Irlanda, em busca de um futuro melhor, ainda que não saibam o que procuram.
Este livro não traça apenas a jornada de uma mulher em busca da mãe. Ele refaz, também, a história de personagens perdidas, que buscaram uma vida melhor em outros países, mas acabaram reencontrando antigos problemas nelas mesmas. São pessoas que por anos ouviram histórias sobre ganhar em euro e a mítica da sorte irlandesa, mas que agora estão entre tentar achar uma forma de fugir da vida ou encará-la de frente.
QUADRINHOS NA CIA
Do mesmo criador do fenômeno Scott Pilgrim, Garota-ranho é uma das séries mais ousadas, engraçadas e espertas dos quadrinhos atuais.
Lottie Person é uma blogueira de moda que vive uma vida absolutamente incrível — ou pelo menos é o que ela quer que você acredite. A verdade é que sua alergia está fora de controle, seu nariz não para de escorrer, o namorado a trocou por uma garota mais nova e é possível que ele tenha cometido um homicídio. Este é o primeiro volume do sensacional
Garota-ranho, de Bryan Lee O’Malley, criador de Scott Pilgrim, e da desenhista Leslie Hung.
Companhia das Letrinhas
Antes do Capitão Cueca, Jorge e Haroldo criaram um herói que bebe água da privada, rola sobre os bandidos e late na cara do perigo: o Homem-Cão! Essa é a continuação de suas aventuras (e confusões).
Quando o oficial Rocha e seu cachorro Greg sofrem um acidente, o único jeito de os dois sobreviverem é fundindo a cabeça do cão com o corpo do policial — e é assim que nasce o Homem-Cão, o melhor policial da cidade! Mas ele ainda está aprimorando suas habilidades no trabalho.
Pepê, o gato, seu maior inimigo, fugiu da Prisão dos Gatos mais uma vez e está apavorando a todos com seus atos criminosos. A vilania parece um peixe fora d’água solto pela cidade. Mas o Homem-Cão está à solta — e desgovernado! — para deter os malvados da vez. Será que ele vai conseguir manter o foco longe dos brinquedos do pet shop e salvar a cidade mais uma vez?
O Homem-cão (Homem-Cão, Vol. 1), de Dav Pilkey CLIQUE AQUI
Michele Lima
Oi Mi, tudo bem?
Achei os livros da Seguinte bem interessantes, mas devem ser bem pesados emocionalmente, né!
Os outros não me agradaram tanto.
Beijos
http://espiraldelivros.blogspot.com/
'Dias de Despedida' já está na minha estante e já devo pegar para ler nos próximos dias. Costumo amar esses dramas lançados pela Seguinte, são tão emocionantes e geralmente me fazem chorar – porque sou uma verdadeira manteiga derretida.
Blog | Lendo Outra Vez Xx