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Eu só posso imaginar [Resenha do Filme]

Eu só posso imaginar é um longa baseado na vida do cantor Bart Millard, vocalista da banda norte-americana MercyMe que se tornou mundialmente conhecida, ganhando dois Dove Awards em 2002, dos quais um foi na categoria Música Pop/Contemporânea do Ano e outro na categoria Música do Ano. Millard também ganhou na categoria “Compositor do Ano”!
J. Michael Finley é Millard, um rapaz que quando ainda criança foi abandonado pela pai que não aguentava viver com o marido abusivo. Arthur (Dennis Quaid) é um homem de temperamento difícil, pessimista e violento e transforma a vida do protagonista num inferno.
O longa começa com Millard criança indo para uma acampamento religioso e lá conhece Shannon (Madeline Carroll), uma garota super esperta que se apaixona pelo protagonista. Lá Millard conhece o valor da amizade e passa a ter um pouco de paz na vida, mas quando volta, sua mãe o abandona e é obrigado a viver com pai alcoólatra que bate nele constantemente. Ao longo dos anos, o protagonista tenta fazer de tudo para conquistar o carinho do pai e isso inclui fazer parte do time de futebol americano da escola, mas um acidente o tira do campo. Tentando participar de outras atividades extra curriculares, Millard entra para o coral da escola e sua professora descobre o talento do rapaz.
Millard sempre esteve ligado a comunidade local, canta na igreja e se mostra religioso, mas a convivência com o pai é difícil e ele sai da cidade, abandonando a vida que tinha e isso inclui a namorada Shannon. O protagonista passa por uma fase bem egoísta, machuca a pessoa que sempre esteve a seu lado, mas encontrou na música gospel uma fonte de fé, o que dá uma boa reviravolta em sua vida, principalmente quando descobre que o pai está doente.
Não sou evangélica e nem uma pessoa muito religiosa, mas achei que o filme em relação à isso não peca em exageros., a questão da religião está na medida certa e não daria pra fugir do tema já que a música Eu sou posso imaginar é gospel. No entanto, infelizmente o filme peca na escalação de elenco. J. Michael Finley não tem cara de adolescente e colocá-lo no ensino médio não convence de forma alguma, além disso o ator não consegue passar bem as emoções. Madeline Carroll também se mostra bem superficial e atriz mirim que faz seu papel no começo do filme, Taegen Burns, está bem melhor. Já Dennis Quaid salva em muitas cenas e o ator se sai muito bem no drama a e nos momentos mais tenso.

Eu só posso imaginar é um tanto piegas e ao cortar todas as partes mais tensas do longa, já que não vimos quase nenhum momento de violência, acaba ficando raso demais, superficial para um filme que deveria ter mais tensão e emoção nas partes dramáticas. Não acompanhamos com detalhes a vida do protagonista com o pai e nem sua relação com a banda é explorada, mas pode agradar por ter uma história de superação e fé.
Trailer:
FICHA TÉCNICA
Título: Eu só posso imaginar
Título Original: I Can Only Imagine
Diretor: Andrew Erwin e Jon Erwin
Data de lançamento: 31 de maio de 2018
Nota: 2,5/5

*conferimos a cabine de imprensa do filme

Michele Lima
Na Nossa Estante

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