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Original Netflix: Bright [Resenha do Filme]

Bright é o novo filme da Netflix estrelado por Will Smith em uma mundo com fados, orcs e elfo, muita ação e um pouco de magia também.
O longa começa com o policial Ward (Will Smth) levando um tiro por um descuido de seu parceiro Orc, Nick (Joel Edgerton). Depois de se recuperar Ward volta ao trabalho e precisa encarar as consequências de não conseguir se livrar de seu parceiro e ninguém gosta de Nick. Aliás, ninguém gosta dos Orc, eles são sempre chamados de burros e o ser humano não confia neles devido a uma questão no passado. No entanto, mesmo não gostando do parceiro, Ward tenta não entrar na onda do bullying que acontece na delegacia e a princípio não acredita que o parceiro possa tê-lo traído como a corregedoria tenta insinuar.
Porém, não é só a questão com o parceiro que Ward precisa enfrentar no primeiro dia de volta ao trabalho, ao encontrar uma varinha mágica os dois policiais se envolvem numa trama de conspiração e corrupção que os fazem entrar loucamente numa fuga para que a tal varinha não caia na mãos de elfos que querem trazer o senhor das trevas de volta nosso mundo.
Junto com Tikka (Lucy Fry), Ward e Nick vão enfrentar poderosos elfos liderados por Leilah (Noomi Rapace), policiais corruptos, uma gangue de rua e um clã de orcs, ao mesmo tempo que os dois policiais precisam lidar com suas diferenças.
O mundo apresentado pelo roteiro de Max Landis é bem interessante, é um universo mágico, com vários tipos de personagens, mas infelizmente é fraco e sem nenhuma profundidade. Ainda temos questões sociais interessantes, Nick sofre preconceito por ser Orc, inclusive da própria raça e não se encaixa em nenhum lugar na sociedade, mas ainda assim é o típico herói bondoso e generoso. Já Ward é o anti-herói, rabugento, sarcástico e com uma honestidade cruel, ele deixa claro que não gosta do parceiro, mas de forma alguma é um policial corrupto. Talvez a única coisa que seja bem trabalhada no longa seja o relacionamento dos dois polícias.
O resto da história é toda diluída em muitas cenas de ação, muitas vezes exageradas e inverossímeis. Entretanto, a maravilhosa Noomi Rapace (Onde está segunda?) continua brilhando quando o quesito são lutas, sempre muito bem coreografadas. Destaque também para a maquiagem dos personagens da parte de fantasia, ficou tudo muito bem feito.
Em suma, Bright é um filme de fantasia policial com muitos personagens interessantes, em alguns momentos me lembrou MIB – Homens de Preto em outros Bad Boys, ambos protagonizados por Will Smith, mas mesmo tentando abordar questões como racismo e preconceito, o longa acaba sendo mais um filme de ação com vários clichês. Não é ruim, eu mesma gosto de filmes no estilo, só não esperem nada muito complexo.

Trailer:
FICHA TÉCNICA
Título: Bright
Diretor: David Ayer
Data de lançamento: 22 de desembro de 2017
Netflix

Michele Lima

Na Nossa Estante

View Comments

  • Olá, Michele.
    Eu li bastante críticas negativas sobre o filme, por isso não assisti ainda. Mas vou assistir porque gosto muito do Will hehe. E gosto desse cenário, mesmo que seja meio que uma salada de várias coisas hehe.

    Prefácio

  • Oi! Acompanhei a divulgação do filme, vou tentar assistir. Apesar de não ter nada novo, eu gosto de ver filmes assim. Os filmes que will smith tem feito ultimamente, não tem sido muito elogiado. Bjos ❤

    Click Literário

  • Oi Mi! Eu não curto muito o W. Smith e o filme não chamou muito minha atenção. Esse eu não pretendo ver no momento. Bjos!!!

  • Oiii Mi😊
    Eu assisti o filme por causa do Will Smith e gostei muito. Só que é aquilo que vc, o filme não tem profundidade. E um filme de sessão da tarde. ASair duas coisas que eu adorei foi as lutas e o relacionamento dos protagonistas.
    Mesmo o filme sendo mais ou menos. Eu quero um segundo filme. Kkkkkk
    Beijos
    Ari

  • Oi
    Eu vi esse filme indo pra casa da minha mãe. Quando saiu o primeiro trailer, lá no início do ano, eu já queria ver. Eu gostei, mas como você disse, achei que faltou muito nele. Pra mim, precisa ter mais filmes. Tipo um antes, mostrando o tal elfo das trevas e tudo que ele causou. Na verdade, acho que se fosse uma série poderia ter sido bem mais trabalhado.

    Vidas em Preto e Branco

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