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Três versões diferentes de contos de fadas!

Três versões de contos de fadas inventadas por ou para crianças que você precisa conhecer!
Nem sempre as versões originais dos contos de fadas agradam. E por isso, muitas vezes os pais acabam por personalizar tais versões a fim de agradar seus filhos. E, quando isso não acontece, algumas crianças independentes criam suas próprias versões. Que tal conhecer três delas?

Branca de Neve Macabra


Era uma vez uma garotinha que não acreditava em casamentos. As histórias dos contos de fadas não a agradavam, e ela não conseguia se conformar que sua princesa predileta, Branca de Neve, precisou cozinhar e arrumar a casa de sete anões folgados. Então, sua mãe, conhecendo os gostos macabros de sua filhinha, modificou o conto apenas para agradá-la. A seguir, uma chacina envolvendo anões e princesas:
Branca de neve era uma linda princesa que vivia feliz em seu castelo com sua mãe e seu padrasto. Seu padrasto era um homem muito mal, e quando ela completou a idade de ir para a faculdade, ele alegou que não possuía fundos o suficiente. Mas, sua vida estaria a salvo caso se casasse com um lindo príncipe do reino vizinho.
A princesa conhecia a fama do príncipe. Ele era do tipo que bebia e adorava frequentar todas as festas do reino, assim sendo decidiu fugir para as colinas mais distantes do seu castelo. Chegando lá, encontrou uma casinha, habitada por sete anões. Prontificou-se a ajudar nas tarefas, em troca de abrigo.
Todos os dias, a moça limpava e cozinhava para os sete homenzinhos. Exausta, mantinha tudo organizado, e sempre havia um prato delicioso esperando por eles. Mas mesmo diante de todo seu esforço, os sete homenzinhos nunca se davam por satisfeitos. Sempre havia uma reclamação. Decidiu por fim ir embora, mas eles a impediram, ameaçando-a de entregá-la para seu padrasto.
Até que um belo dia, uma bruxa a visitou. Ao ouvir toda a história da princesa, a bruxa ofereceu uma maçã envenenada, e deu a ela o poder de escolha para usá-la como quisesse. Branca de neve fez uma deliciosa torta com essa maçã e ofereceu para os sete anões, que morreram assim que a ingeriram. Possuída pelo ódio, a princesa os cozinhou em grandes panelas e convidou sua amiga bruxa para desfrutar de um jantar.
Foram surpreendidas pela chegada da polícia, o que elas não sabiam era que os anões eram procurados por manterem trabalhadores escravos em sua mina de ouro. Branca de neve ganhou uma recompensa e com o dinheiro conseguiu ingressar para a faculdade.
E assim, viveu feliz para sempre…
Versão criada por Sonia, minha mãe!!! Essa versão era contada pra mim, e quando cresci sofreu algumas alterações para ser contada para minha prima Amanda.
Rapunzel e… Batman!!


Era uma vez uma menina branquela, franzina e bochechudinha que adorava as princesas da Disney. Mas ela as adorava não por seu glamour, nem por se casarem com príncipes e beijarem sapos, não. Ela as adorava por que ela sempre as imaginava casadas com o Batman. É isso aí! Essa menina também adorava o Batman! E por essas e outras, sempre que ia brincar de faz de conta, tinha Batman e princesas na brincadeira.
Seu passatempo preferido, principalmente em dias chuvosos ou em noites em família, era recontar todas aquelas historinhas que já eram mega conhecidas, mas de um jeitinho bem particular. Como ela sempre foi uma leitora voraz, imaginação era algo que não faltava a ela, por isso, aqueles contos de fadas que, para as demais meninas eram cheios de fadinhas, cavalos brancos e bailes de gala, para ela nada mais eram do que sequências de ação alucinantes.
A sua historinha preferida era aquela em que uma princesa ficava presa em uma torre, e a tal torre era protegida por um dragão malvado, que vestia uma armadura de titânio (ela nem sabia o que era titânio, mas já tinha ouvido os primos falarem que era um troço muito daora e resistente) e que era muito bom em brandir uma espada. Além de cuspir fogo, claro.
Um cavaleiro vindo das trevas, vestido de morcego, chamado Batman, fica sabendo do caso da pobre princesa e resolve salvá-la, afinal, ele estava se sentindo sozinho na bat-caverna e queria se casar. Então, ele entra em seu bat-móvel super rápido e vai até a torre mais alta do castelo mais distante que, de quebra, era cercado por uma cerca gigantona, cheia de espinhos. Mas espinhos não são nada para o bat-móvel. Rapidinho ele consegue dar um jeito nisso.
Ao atravessar toda aquela cerca de espinhos, Batman ouve uma música bem distante… Ele percebe que a música vem do castelo e começa a prestar atenção. Ó céus! O que estava tocando? A canção sábado a noite de Sandy e Junior.
Ele gostou do que ouviu, mas ficou intrigado, afinal, todos diziam que aquela princesa era triste por viver presa na tal torre. Mas ele deixou isso de lado. Melhor ela não ser uma princesa triste mesmo. E ele ficou encantado com o fato de ela ter bom gosto musical, pois ele adorava Sandy & Junior.
O dragão se aproveitou da distração do nosso herói trevoso e o atacou de surpresa. Mal sabia ele que ninguém pega Batman de surpresa… e o Homem Morcego logo revidou o golpe! E a luta começou a ficar cada vez mais acirrada, cada vez mais sangrenta (sim, a menina já adorava sangue naquela época), e a princesa, assistindo tudo da torre, já foi logo aprontar suas coisinhas, afinal, ela sabia que o guerreiro das trevas ia ganhar aquela luta e que ia levá-la embora dali para sempre.
Dito e feito! Batman vence o dragão, e com a ajuda de sua bat-corda que voa sozinha (a menina não tinha um nome melhor para dar a ela), ele escala a torre para resgatar a princesa. Ela ofereceu seus longos cabelos para que ele pudesse escalar a torre, mas ele preferiu usar aquilo que seu cinto de mil e uma utilidades tinha a lhe oferecer.
Rapunzel foi resgatada por Batman e logo em seguida eles se casaram. Alfred organizou tudo do jeitinho que a princesa queria! Festa com bolo, salgadinho, refrigerante de uva (o preferido da menina que nos conta história) e muita música, muito É o Tchan (essa menina adoraaaava dançar o Tchan! Aliás, ela ainda requebra loucamente até hoje quando toca. Quem nunca?).
Após o casamento, Batman continuou combatendo o crime e a princesa virou uma professora super fofa que aproveitava o seu tempo livre para ler revistinhas da Turma da Mônica, suas preferidas (e da nossa menina contadora de histórias também).
Versão criada pela Fabi, quando criança, do blog Pausa para Pitacos
Princesas cantoras


Era uma vez duas lindas princesas que viviam solitárias em reinos distintos. Elas se chamavam Pequena Sereia e Rapunzel. O sonho de ambas era sair e conhecer o mundo, mas seus pais não deixavam que saíssem, nem mesmo nos arredores dos castelos. Exceto, em passeios curtos, devidamente programados por eles.
Certo dia, num desses passeios, elas acabam indo mais longe que o permitido e se encontram numa praia. Após muitas conversas, descobrem que têm muitas afinidades, dentre elas a paixão pela música. Os encontros se repetem, até que decidem fugir dos reinos para viajarem o mundo cantando.
Dentre um lugar e outro, acabam por conhecer o País das Maravilhas, e é lá que encontram um coelho que viria a se tornar o baterista da banda. Assim, eles viveram felizes para sempre, viajando e cantando.
Versão criada pela autora Sinéia Rangel, também quando criança.

Bianca Gonçalves (também colaboradora do blog Pausa para Pitacos)
Na Nossa Estante

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