Definitivamente romances de época não são o meu tipo de livro preferido, eu até gosto, mas me incomoda um tanto o excesso de conversas fúteis e a vaidade exacerbada como aconteceu no livro da Meg Cabot, Victoria e o Patife, mas é um livro de leitura fácil e rápida.
Na verdade, o maior “problema” na história é a protagonista, Victoria é tão vaidosa que se importa com o tamanho do colarinho, cinco cm mais baixo que o tamanho usado, do Capitão do navio Harmonia, Jacob Carstairs. Ela assumiu uma antipatia gratuita pelo Capitão durante os meses em que ficou no navio vindo da Índia para a Inglaterra, onde Victoria vai morar a mando de seus tios que acreditam que ela, com 16 anos, precisa arrumar um marido e eles já não suportavam mais os mandos da sobrinha. Órfã, a protagonista acha que o seu maior talento é resolver os problemas dos outros, o dela ela já resolveu, pois durante a viagem, em uma linda noite de lua cheia, o Nono Conde de Malfrey, Hugo Rothschild a pediu em casamento e ela aceitou.
O que Victoria não sabia era que o Capitão Carstairs tinha motivos suficientes para aconselhá-la a não continuar com o relacionamento com o Conde, alegando que ele não é quem Victória acredita que seja, o que a irrita mais ainda, mais até que o colarinho cinco cm mais baixo. (O problema do colarinho é explicado pela autora no fim do livro).
Já na Inglaterra, a protagonista tenta colocar ordem na casa dos tios onde foi morar, coloca limites nas crianças bagunceiras, orienta a cozinheira e os empregados da casa, administrando assim os problemas da residência, enquanto aceita que seu noivo esteja com ela inclusive pelo dinheiro que ela tem, e isso não a incomoda porque ela acha que é sua função ajudar os que precisam e se casando com Lorde Malfrey ela pode ajudá-lo com suas dívidas. No entanto, o Capitão Carstairs têm ideias diferentes e vai alertar Victória sobre as intenções do Conde, e assim ela bola um plano para descobrir se as intenções de seu noivo são realmente as melhores.
Victória se envolve em uma grande confusão, precisa chamar alguém para tirá-la de uma situação constrangedora que pode manchar sua reputação para sempre e ainda atrapalhar o casamento da prima e isso ela não pode permitir. Entre bailes, roupas e problemas de colarinho baixo, Victória descobre os motivos para o Capitão a irritar tanto!
A história é graciosa, o romance é doce, é previsível demais, e a época é tão recheada de regras de conduta que eu dei graças a Deus por termos evoluído em algumas questões bem importantes, pois eu não sobreviveria tendo que me preocupar com colarinhos e vestidos!
Eu adoro tudo que Meg Cabot escreve, mas desta vez ela ficou me devendo um algo mais, porém, pra quem quer só passar o tempo, sem sofrimento e com uma leitura bem leve, Victória e o Patife vai agradar.
O que me preocupa realmente é não saber se eu não gostei muito porque li e não gostei ou porque eu já não gostei antes só porque a Michele Lima me avisou que ela não tinha gostado. Jamais saberemos a verdade.
Título: Victória e o Patife
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apesar de chicklit nao fazer mt meu estilo tenho mt curiosidade em ler algo da meg cabot, adorei conhecer mais esse livro
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Oi Marise,
Você sabe que eu estou com um pé atrás com a Meg, porque a acho muito infanto juvenil.
Quando vi um romance de época lançado pelo nome Meg e não Patrícia, fiquei meio curiosa para ver o que vinha por ai. Confesso que agora, me alegro por ter esperado para comprar a obra.
Definitivamente: não é para mim.
Beijos
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Oi Marise!
Da Meg eu so li a coleção da Mediadora, mas confesso que tenho vontade de ler esses romances meio de epoca, porque julgando escrita e tramas da autora, parecem ser divertidos e leves.
Abraços
David
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Oi, Marise. Pra quem não gosta de romance de época, eu não indicaria Victoria e o Patife para ler. Eu amo o gênero e quase matei a Victoria de tão chata que ela foi. Por isso também achei que a Meg poderia ter feito mais, infelizmente fui lendo com altas expectativas e no fim acabei frustrada.
Beijos
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Sou muito curiosa pra ler esse livro e quero muitooo, mas nunca tinha lido uma resenha negativa dele. Sério que a Victoria é chatinha? Odeio protagonistas assim :/
Beijos
Próxima Primavera
Oi Marise, tudo bom?
As meninas lá o blog amam a Meg. Já li O Diário da Princesa e alguns livros soltos dela, mas acho que a narrativa não me conquistou do jeito certo.
Que pena que a leitura não foi de todo um agrado ç_ç Eu sempre levo uma influência comigo pras leituras, mas mesmo com as opiniões de fora acaba que é muito de mim quando gosto ou não de um livro. Vai ver foi um pouco dos dois contigo!
Beijos,
Denise Flaibam.
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Ao contrário de você, eu adoro romances de época, e assim como você, adoro as obras da Meg, então provavelmente vou amar a história hahaha imagino que o lance do colarinho, da vaidade e da inocência se deva talvez pela idade da protagonista, mas de qualquer forma a maioria das mocinhas da época tinham um pouco desse mesmo jeito, então acho que é questão só do século onde tudo passa. Adorei a resenha e a sinceridade!
xx Carol
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Leia a resenha do meu livro O Poder da Vingança lá no blog e aproveite para adquirir o seu exemplar!
Oie Marise =)
Nós tivemos o mesmo problema com esse livro, a Victoria. Eu peguei birra desde do primeiro capitulo com a personagem e quando pego birra a história não flui muito bem comigo.
O romance é clichê e previsível, como você mesma comentou é uma leitura leve para ler sem compromisso.
Ótima resenha!
Beijos;***
Ane Reis | Blog My Dear Library.