Atrizes e atores injustiçados no Oscar

No nosso aquecimento Oscar 2017 vamos nos lembrar de 5 atores e 5 atrizes que já foram injustiçados pela Academia e não levaram a tão sonha estatueta!

Atrizes mais injustiçadas na história do Oscar

Felicity Huffman – Transamérica: Numa interpretação nada caricata e emocionante, Felicity vive aqui uma transexual que descobre ser pai de um jovem. Perdeu para Reese Witherspoon que fez o papel da cantora June Carter e cantou com a própria voz, mas dramaticamente, nem se compara com com Felicity.

Glenn Close – Ligações Perigosas: Ninguém encarnou melhor a pérfida e maquiavélica Marquesa de Merteuil do que Glenn Close no melhor estilo “um olhar vale mais que mil palavras”. Perdeu para Jodie Foster em Acusados. Não foi uma derrota tão ruim, afinal Jodie é uma grande atriz e está ótima. Três anos depois ela ganharia outro Oscar por Silêncio dos Inocentes enquanto Glenn acumula 6 indicações e nenhum prêmio.
Amy Adams – A Trapaça: Fazer carão desfilando figurinos decotados e ao mesmo tempo demonstrar talento dramático não é pra qualquer atriz. Cate Blanchett ganhou o Oscar mas tinha um papel que exigia muito menos, então seu desafio foi menor. Amy já soma 5 indicações na carreira e em 2017 entrou pra lista dos seriamente injustiçados: Não foi indicada nem por A Chegada e nem por Animais Noturnos, duas atuações memoráveis.
Bette Davis – A Malvada: Em seu melhor e mais antológico personagem e cheia de diálogos inesquecíveis, Bette, como disse à época, perdeu pra uma novata, no caso a chatinha Judy Holiday pelo filme cômico Nascida Ontem. Sua atuação é tão pouco marcante que até Melanie Griffith (aquela que sempre dizia “My husband, Antonio”) se saiu melhor numa refilmagem.
Fernanda Montenegro – Central do Brasil: Gwyneth quem? Não engolimos essa derrota até hoje e jamais iremos superar o fato de que, Fernandona, nossa maior Dama dos palcos brasileiros, perdeu o Oscar para…Gwyneth Paltrow. Bom, Fernanda continua sendo Fernanda e…cadê a Gwyneth?
Atores mais injustiçadas na história do Oscar

Peter O´Toole – Vênus: Era a sua oitava indicação e merecia ter ganho. Faleceu sem nunca ter levado nada e o pior, perdeu para Forest Whitaker num papel de coadjuvante. Sou fã do Forest, mas esse descaso com o grande Peter O´Toole foi uma das maiores mancadas da Academia.
Ian McKellen – Deuses e Monstros: Ian brilha tanto no papel do diretor de cinema James Whale que sua vitória nem seria considerada uma homenagem disfarçada ao diretor de Frankesntein e sim um reconhecimento justo do seu grande talento. Perdeu para Robeto Benigni em A Vida é Bela. Simplesmente vergonhoso.
Morgan Freeman – Um Sonho de Liberdade: Quem não se emocionou com esse excelente filme e com a atuação magistral de Morgan roubando a cena do protagonista Tim Robbins? Muito além da atuação apenas correta de Tom Hanks em Forrest Gump, que venceu naquele ano pela segunda vez consecutiva. Ainda não superei.
Michael Keaton – Birdman: Com o perdão do trocadilho, Birdman foi o verdadeiro Canto do Cisne de um ator que sempre foi irregular em sua também irregular carreira. Merecia ter ganho por ter topado o desafio de fazer um filme que satiriza sua própria vida profissional, suas escolhas e seus fracassos. Keaton mergulhou no personagem e surpreendeu à todos, menos a cegueta da Academia que resolveu premiar pela enésima vez, um ator que interpretou um personagem com alguma doença, o discutível Eddie Redmayne no papel do Stephen Hawking.
Samuel L. Jackson – Pulp Fiction: Preciso explicar? Jackson quase rouba o filme todo pra si, com seu olhar perturbador e seus diálogos de efeito. Quem não o conhecia, ficou fã e quem o conhecia, aplaudiu. Perdeu pra outro grande ator, Martin Landau, que interpretou o ator Bela Lugosi em Ed Wood de Tim Burton. Não foi uma derrota revoltante, mas…vinte anos depois, Pulp Fiction já é considerado um clássico.
Agora vamos descobrir quem será a injustiçada ou o injustiçado em 2017!


Italo Morelli
Na Nossa Estante

View Comments

Share
Published by
Na Nossa Estante

Recent Posts

Genie – A Magia do Natal [Crítica]

Genie é um filme baseado no longa britânico Bernard and the Genie, de 1991 e…

1 dia ago

Banco Central sob Ataque [Crítica]

Com a temática de roubo, só que dessa vez baseado em fatos reais, e atores…

5 dias ago

Demon Slayer: Arco do Treinamento Hashira [Crítica]

A quarta temporada de Demon Slayer, Arco do Treinamento Hashira, chegou na Netflix dublada e…

1 semana ago

A Diplomata – Segunda Temporada [Crítica]

A segunda temporada de A Diplomata não demorou tanto para chegar no catálogo da Netflix,…

2 semanas ago

Agatha Desde Sempre [Crítica da Série]

Kathryn Hahn roubou a cena várias vezes em WandaVision e segue espectacular em Agatha Desde…

2 semanas ago

Conectadas [Resenha Literária]

A primeira vez que vi um livro da Clara Alves foi num estande da editora…

3 semanas ago

Nós usamos cookies para melhorar a sua navegação!