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Porta dos Fundos – Contrato Vitalício [Resenha do Filme]

Um filme que aguardei por anos e finalmente chegou às telonas. O grupo já não é mais o mesmo da formação inicial do Porta dos Fundos, mas seja nos vídeos do YouTube seja em projetos para TVs abertas tem conseguido convencer (o que não significa que de vez em quando sinta falta dos “ex-portas”), o que em conjunto com os trailers só aumentava ainda mais a minha expectativa e me dizia que o “Porta” era capaz de fazer projetos maiores (uma prévia disso foi o Grande Gonzalez).
Minha suspeita estava correta, o longa-metragem escrito por Fábio Porchat soube conquistar o público, fazer críticas e ironias a vários elementos e por fim mostrar que seu elenco ainda tem muito a oferecer, prova disso foi à atuação surpreendente do próprio Porchat.
O enredo, propriamente dito, é simples (inclusive na fotografia) e inteligente, mas em alguns momentos se perde por duas razões: 1) a quantidade de ironias nerds ou cults externas pode confundir o público que não estiver atento a isso, e 2) a narrativa terá um desdobramento. Algo que o Porta dos Fundos parece estar gostando de cultivar em seus projetos recentes.
Apesar disso, a trama não deixa de ser envolvente desde os primeiros segundos do filme que se desenrola a partir de um contrato feito por Rodrigo (Fábio Porchat) a seu amigo e diretor Miguel (Gregório Duvivier) que logo após a realização do contrato acaba de desaparecer por dez anos. É importante frisar que se o público pensa que o objetivo do filme é apenas revelar por onde Miguel andou, desista! Porque quem conhece bem o Porta sabe muito bem que criatividade para essa turma não falta e talvez seja por isso mesmo que teremos que aguardar o segundo filme para entender até que ponto Miguel apenas filosofou ou de fato teve experiências surreais.
Dou crédito ainda, a atuação do casal Julia Rabello e Marcos Veras que como sempre conseguiram conquistar o público e causar gargalhadas de doer a mandíbula.
Dados do filme
Título: Porta dos Fundos – Contrato Vitalício
Diretor: Ian SBF
Ano: 2016
Bjs,

Juliana Cavalcanti

Na Nossa Estante

View Comments

  • Pra quem acompanha o grupo com certeza é uma espera e tanto!

    Belo post.

    jovensmaesblog.blogspot.com

  • Desde que vi o trailer já imaginava que o filme seria bom, espero conseguir assistir <3
    Beijos
    bellapagina.blogspot.com.br

  • Meu grande receio sobre o filme era justamente em relação a falta de críticas e entrelinhas sagazes que eles costumam fazer no canal. Ouvi muito que elas foram trocadas no filme por 'graças baratas' e movimentos (leia-se aqui diálogos e afins) apenas para entretenimentos poucos reflexivos. Fiquei desanimada com isso, mas obviamente verei para tirar conclusões. A sua resenha veio para elevar um pouco a animação antiga! Pelo visto, algumas coisas estão bem nos pontos mais implícitos, e é o que mais adoro.

    SEMQUASES.COM

  • Oi Juliana, tudo bem? Eu adoro o Porta dos Fundos, me garantem ótimas risadas.Estava receosa com o filme, pois em minha opinião a comédia em nosso cenário é muito forçada e apelativa, são poucos os filmes que realmente não pecam em exageros. Adorei sua análise e pude perceber que terei sim uma agradável surpresa, mesmo com os aspectos negativos.
    Beijos
    http://lua-literaria.blogspot.com.br/

  • Oi, Juliana.
    Assisti o filme, e confesso que não me surpreendeu. Foi bom, mas esperava que fosse melhor principalmente no quesito critica, mas ainda assim foi legal.
    Beijo

    Te Conto Poesia ♥

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