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Algumas histórias serão sempre recontadas: detalhes serão adicionados, personagens serão revisitados, tramas serão engendradas, mas o cerne será mantido. Até porque não dá pra fugir de uma lenda com o peso de Tarzan (se nunca te falaram, significa ‘pele branca’): um herdeiro da aristocracia inglesa que é criado por símios após a morte de seus pais na selva africana. Essa é a premissa da história de Rômulo e Remo, e também de Mogli, todos criados por lobos, o que faz com que a lenda de Tarzan não seja totalmente única. Ainda assim, traz um grande número de filmes e livros enaltecendo algo bastante primordial: um herói que mostra respeito à natureza dos animais.
E esse novo Tarzan não é diferente. Os animais aqui são coadjuvantes: obrigado aos leões, macacos, avestruzes, elefantes, hipopótamos, búfalos, por fazerem dessa nova aventura um filme bem mais interessante. Claro que os efeitos especiais são um capítulo à parte, e talvez até, vez-ou-outra, excessivos. Porém, há quem defenda o ponto de que a entrega do personagem à selva, seus cipós e perigos constantes, não seria crível e completa sem os efeitos especiais. No entanto, como já antes afirmado, não tem efeito especial que segure um roteiro fraco e sem nós bem dados. Aqui, no caso, temos alguns pontos positivos. Tem a lenda em si, que é cativante de alguma forma. E tem o elenco, que pode sempre ajudar ou derrubar uma produção.
Dessa vez o vilão é o excelente Christoph Waltz na pele do Capitão Rom, pronto para cometer crueldades sem qualquer crise de consciência (que mal há em escravizar quase um país inteiro para procurar diamantes para o capitão?!). Conhecemos também um pouco mais de Jane (Margot Robbie) e Samuel L. Jackson foi uma boa adição à trama, por mais que seu personagem George Washington Williams pareça merecer mais do que temos dele durante os 110 minutos do filme.
O Tarzan da vez é o vampiro de True Blood, Alexander Skarsgård, que usa de sua experiência em trabalhos anteriores para dar vida a um Tarzan que irá convencer uns e outros, por mais que não tenha sido a melhor leitura do rei das selvas que já tivemos (se bem que a cena com as crianças e o espanto de um dos meninos com a mão do aristocrata inglês, que explica do porquê daquele formato, seja uma junção interessante desse filme).
No mais, foram quase duas horas de bom entretenimento ao estilo ‘Me, Tarzan. You, Jane’ – se é que você me entende.
View Comments
Quero muito ver esse filme, não vejo a hora de poder assisti-lo. Antes não tinha a mínima curiosidade, mas de repente comecei a ficar obcecada por esses lançamentos de 2016!
Beijo
http://www.leitorasvorazes.com.br
Hehehehe. Tomara que curta então ;)
Oi Cristiano, desde que foi anunciado esse filme eu fiquei com vontade de assistir. Isso que você mencionou é bem verdade e tem estado presente em muitos filmes ultimamente: o excesso de efeitos especiais. Ainda não fui assistir ao filme mas espero gostar.
Beijos
Quanto Mais Livros Melhor
Oi Priscila! Pois é, sou fã mais das histórias do que dos efeitos, mas nesse Tarzan eu curti os efeitos com os animais, principalmente a parte dos elefantes :)
E obrigado pelo comentário!
Olha, nem sabia que tinha uma nova versão da história.
Pesando pontos positivos e negativos citados na sua resenha (que está muito bem feita!) acho que daria uma chance à trama.
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Olá Jul T.!
Obrigado pelo elogio :)
E se assistir, tomara que curta. Valeu!
WOWW!
Não sabia que tinha saído filme novo! Vou correndo assistir! Amo Tarzan, cresci vendo os desenhos, os filmes e sinceramente é nostalgia pura ver algo do tipo!
bjs xxx
lendocomela.blogspot.com.br
Hehehe, vdd Micaela! Boa diversão ;)
Numa lista de filmes, as versões novas de contos tão conhecidos são as que eu menos dou preferência. Gosto dos desenhos, mas acho que não o suficiente pra acompanhar essas versões que tem saído :( e acho que Tarzan no final tem seus lados positivos e negativos, né? Não conquistou total, mas também não é uma decepção. Quem sabe eu dê uma repensada e acabe assistindo!
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tá certo, Carol. Valeu pelo comentário ;)
Gostei da dica Cristiano. Como amo releituras (apesar de me decepcionar com boa parte delas) e admiro muito o trabalho do Alexander, pretendo assistir o filme. Abraço!
http://www.newsnessa.com
Tá certo, Vanessa. Tomara que se divirta então. Valeu pelo comentário!
I liked the An review. I am interested in this movie
Regards, Golf in Cambodia
Hey Keo, thanks for your comment. Hope you watch it and like it ;)
Mas já está em cartaz? Que atrasada que eu estou!
Pior que vai acontecer que nem o Mogli, eu quero ir, mas vou acabar dando prioridade a outro filme. É um exemplo que pode esperar lançar no Net Now né?
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Olha Alessandra, se vc não for super hiper ultra fã de Tarzan, acho que dá para esperar sim ;)
Olha... Não vou mentir que quero assistir esse filme só por causa do Alexander e da Margot. Não sou muito fã da história do Tarzan.
Beijos
Balaio de Babados
Hehehe, mas já se tu gosta dos dois, vai adorar, Luiza!
Oi Cristiano
Tô com bastante vontade de assistir, talvez vá semana que vem!
O excesso de efeitos realmente tá mt presente nos filmes atuais, mts vezes acabam cansando o filme.
Lendo suas resposta aos comentários, tô curiosa na parte dos elefantes
hehehehehehe
Ótima resenha!
Bjooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Olá Fernanda! Obrigado pelo elogio! Thanks ;)
Então, eu tenho uma coisa com bichos, sabe. Respeito muito e sempre me emocionam e tal. E o lance dos elefantes é bem rápido, mas me lembrou uma vez que fui no zoo aqui de SP e quase chorei quando olhei nos olhos do elefante e vi que ele não tava legal ali :(
Hehehe, nem liga, sou dramático mesmo :P
Mas vá assistir e volte pra contar ;)