Penny Dreadful [Resenha de séries]

Quando lançaram a série Penny Dreadful eu não me interessei em ver, mais terror, mais sangue, não era o que eu estava procurando. Porém, eu nem sei ao certo o que estou procurando, como vou poder dizer que não procuro o que tem na série se eu não a assisto?
Devorei a primeira temporada com apenas 8 episódios em poucos dias. Uma série bizarra, no mínimo, que mistura personagens novos com personagens populares da literatura do terror na Inglaterra de 1891.
Sem celular, sem internet, sem TV e técnicas avançadas de investigação, ou seja, sem CSI, ficamos com os diálogos requintados com batata quente na boca que é o que dá charme ao sotaque Inglês, as roupas elegantes, a ausência de inocentes apesar da época e do estilo de vida dos ingleses. Os cenários são incrivelmente reais, os personagens são excêntricos e elegantes, os atores estão perfeitos nas interpretações, com destaque para Eva Green que está maravilhosa, vai de horrorosa a maravilhosa em duas camadas de maquiagem.
Timothy Dalton é Sir Malcolm, um explorador inglês que durante muitos anos explorou a África onde chegou a enterrar um ente querido e que percorre o submundo à procura de sua filha Mina que foi raptada por um ser sobrenatural.
Sir Malcolm acolhe em sua residência Vanessa Ives interpretada pela atriz Eva Green, uma mulher misteriosa, com dons sobrenaturais, comportamento dúbio e envolvida em sofrimento, já que se culpa por ter traído a amiga de infância e filha de Sir Malcolm, Mina. Vanessa faz tudo e qualquer coisa para ajudar Sir Malcolm a achar sua filha e acaba sempre em perigo, inclusive porque é a escolhida para ser a esposa daquele que comanda o inferno.
Josh Harnett é Ethan Chandler, um americano especialista em matar, ousado, charmoso, corajoso e cheio de mistérios, guarda um segredo sobre quem é realmente e a convite de Sir Malcolm, por ser um excelente atirador, passa a participar das buscas por Mina. Ethan tem um passado que o persegue e sua coragem o leva a fazer o que é preciso para proteger Vanesssa.
Harry Treadaway é o Dr. Victor Frankenstein, um jovem médico que sofre de solidão, de culpa e é perseguido por suas criações e o que elas realmente são. Passa a integrar o grupo de amigos de Sir. Malcolm quando é procurado pelo mesmo para fazer uma biópsia em um ser estranho que pode ser o responsável pelo desaparecimento de Mina.
Reeve Carney é Dorian Gray, lindo, cativante, sedutor, irreverente e que parece não pertencer a grupo nenhum, mas acaba se associando a uma das criações do Dr. Frankenstein. É o personagem que apresenta as cenas mais quentes, se é que vocês me entendem. Estes personagens se misturam a outros e fazem uma série cheia de suspense e terror e que a cada episódio fica melhor.
Penny Dreadful já tem duas temporadas exibidas, a segunda com 10 episódios e foi renovada para uma terceira.
Vou fazer aqui uma confissão.
Durante toda a primeira temporada eu fiquei procurando alguma referência ao nome da série. A mim pareceu ser o nome de algum personagem, mas não, Penny não é a mesma moça da música dos Beatles e no google tradutor dreadful significa terrível, então fui buscar ajuda com uma especialista em tradução e consegui as seguintes informações:
Penny, isoladamente significa centavo, tostão, dreadful como já disse, significa terrível, horrível, pavoroso. No dicionário monolíngue o significado é romance com aventura e violência que geralmente envolve crimes, mas popularmente Penny Dreadful é uma expressão que existe desde o século XIX para se referir a romances populares e baratos que eram vendidos em volumes.
Basicamente a série é isso, um romance barato com cenas de violência e terror, tão trash que não dá para parar de assistir.
Marise Ferreira

12 thoughts on “Penny Dreadful [Resenha de séries]

  • 2 de setembro de 2015 em 23:55
    Permalink

    Oi Michele!
    Eu também assisti a primeira temporada dessa série recentemente e adorei! Espero que a segunda chegue logo ao Netflix.
    Não sabia do significado do nome Penny Dreadful, bom saber.

    Beijos,
    Sora – Meu Jardim de Livros

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    • 3 de setembro de 2015 em 00:13
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      Achei interessante o nome da série por isso foi bom poder passar para quem assiste. Obrigada por comentar.

      Resposta
  • 3 de setembro de 2015 em 00:01
    Permalink

    Oi! Eu ainda não tive coragem de encarar a séria, estou dando um tempo nas mais bizarras, depois de Grimm e Sleepy Hollow, eu preciso de algo mais água com açúcar, mas eu não descarto em um futuro próximo.

    Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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    • 3 de setembro de 2015 em 00:14
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      Eu queria conseguir isso, me afastar das séries bizarras, mas pra mim é impossível. Quando estiver com vontade não deixe de ver, é fascinante. Obrigada por comentar.

      Resposta
  • 3 de setembro de 2015 em 10:44
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    o 007 fala muito para que eu assista. mas no now só tem a segunda temporada. gosto de ver desde o começo. ainda não vi. adoro a atriz. beijos, pedrita

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    • 3 de setembro de 2015 em 23:49
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      Quando colocarem a primeira temporada não deixe de ver, vale a pena. Obrigada por comentar.

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    • 3 de setembro de 2015 em 23:50
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      Vanessa, a série é perfeita na fotografia, nos cenários de época, é uma delícia. Que bom que gostou da dica, obrigada por comentar.

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  • 3 de setembro de 2015 em 17:40
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    Nossa, não achei a série trash D: haushu' Mas gostei muito da primeira temporada e amei as referências a grandes personagens literários clássicos <3 Espero não me decepcionar com a segunda temporada ><

    Beijos
    http://mon-autre.blogspot.com.br/

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    • 3 de setembro de 2015 em 23:52
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      Jeniffer ela é muito bizarra, não? Mas ao mesmo tempo é boa demais, rsrsrsrs, não dá pra ficar sem assistir, a segunda temporada também é boa, pode assistir. Obrigada por comentar.

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  • 6 de setembro de 2015 em 19:37
    Permalink

    Olá, Marise.
    Ainda não conhecia essa série, mas me interessei em assistir. Tem uma mistura de vários personagens ai né hehe. E achei o figurino lindo. Assim que der eu vou assistir. Achei legal você pesquisar sobre o nome, eu nunca faço isso hehe.

    Blog Prefácio

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