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Segunda temporada de Once upon a time [Resenha de séries]

Eu simplesmente emendei a primeira temporada de “Once Upon a Time” com a segunda e não consegui parar de assistir. E embora muita gente tenha reclamado, eu particularmente gostei dessa segunda temporada. Aliás, se na primeira eu já achava a forma narrativa da série parecida com a de “Lost”, afinal ela tem dois escritores em comuns, nessa segunda temporada fica bem mais evidente as semelhanças. Quem assistiu “Lost” sabe que os flashbacks funcionavam e como os personagens iam sendo introduzidos na história. Pode demorar vários episódios, mas nenhum personagem fica sem ter sua história contada, o que pode, claro, irritar os mais ansiosos para saber sobre a história principal!
Nessa segunda temporada somos apresentados a novos personagens como o Hook, Princesa Aurora, Mulan, entre outros. Sabemos mais sobre a árvore genealógica de Henry e por conta disso conclui que o grande problema dos personagens são as relações familiares. A história não é sobre contos de fadas e sim sobre o complicado relacionamento entre pais e filhos! No final das contas eu mandaria todo mundo para terapia familiar e todos os problemas desse povo poderiam ser ao menos atenuados. Nunca vi mãe e pai tão complicados, controladores, abusivos, negligentes em toda minha vida! E se você pensar que, mesmo por bons motivos, até mesmo Branca e Encantado tiveram que abandonar Emma, nem mesmo os mocinhos se salvam. Aliás, vamos combinar que os vilões são bem mais legais, justamente por serem bem mais complexos que os mocinhos. Os vilões não seguem uma linha reta, são difíceis e muitas vezes imprevisíveis. Está certo, que em um determinado momento, Branca fez algo imprevisível, mas não foi o suficiente para torná-la complexa. E o Encantado? Bem, ele continua sendo um lindo figurante!
Eu gostei de conhecer o passado de Cora, achei que a atriz Rose McGowan (da série “Charmed”) perfeita pra fazer a Cora jovem, rolou uma química muito boa com o Rumpelstiltskin, mesmo porque Rose é naturalmente sensual! Agora Michael Raymond-James como o pai de Henry (e não contarei quem de fato ele é pra não dar spoiler pra quem ainda não viu) me decepcionou um pouco. Não exatamente por ele não ser bonito, mas porque tem uma interpretação bem fanfarrona, esperava mais e às vezes acho que os roteiristas fazem de propósito, talvez esperando que a gente não torça muito por ele.
Enfim, Henry é cada vez mais o ponto principal da série, unindo vilões e mocinhos, minha querida Regina fica um pouco de escanteio em alguns momentos dessa temporada, mas continua arrasando! E já sei que na terceira temporada tem até um novo amor pra ela! Não vejo a hora de começar a assistir!
Nota:
Michele Lima
Michele Lima

View Comments

  • Essa serie é o meu xodó. Eu vi muitas pessoas criticando essa segunda temporada, mas eu concordo com você. A regina até ai não era uma das minhas preferidas, mas na terceira...

    Blog Prefácio

  • Poxa, também adoro as vilãs e a Regina é uma das minhas preferidas! Run... que pena que ela fica um pouquinho fora da série. Eu parei de ver porque fiquei sem tempo, agora dá preguiça de busca na net e coisa tal.
    Verei se continuo vendo.
    Beijos.
    Monólogo de Julieta

  • Ainda não assisti a nada dessa série, mas sua postagem me chamou a atenção. Esse "toque" de contos de fadas e o problema das relações familiares me chama bastante a atenção. Acho que irei assistir.

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  • Eu amo OUAT! É a melhor série que já vi na minha vida! Sou totalmente viciado e já estou na quarta temporada :3

    Gostei bastante da segunda temporada, mas acho ela a mais fraquinha até agora :/

    Bjs!

    Jhonatan | Leitura Silenciosa
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Michele Lima

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