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Apenas uma noite [Música]

Robin, Barry e Maurice Gibb, os Bee Gees
O post de hoje é diferente de todos os outros que já fiz. Não tem histórico de banda e nem lista de vídeos. Não, hoje o link é um só e tem pouco mais de uma hora de duração. É aquele vídeo pra se dar play quando se quer algo tranquilo e bonito, algo pra encantar e te fazer rir lembrando do absurdo visual que foi os anos 70, algo que é tão imenso que é difícil descrever, algo único, algo que tem um nome que vale mais do que mil palavras: One night only (Apenas uma noite).
Quem nunca ouviu/cantou/dançou Stayin’ Alive? Não negue, tu já fez. Não vou ficar aqui citando sucessos deles, mas digo que são muitos, até mesmo aquelas que eles fizeram pros outros, como Immortality, feita pra Celine Dion e com versão ruim em português da Sandy (quem nunca quis cortar os pulsos por não aguentar mais ouvir?) e a música tema de Grease, gravado por Frankie Valli.
Mas agora o porquê, na minha opinião, esse álbum/DVD deve ser ouvido e admirado inúmeras vezes. A minha justificativa vai especialmente pra ti, criatura que só consegue visualizar Os embalos de sábado à noite quando o assunto é Bee Gees. Sim, os anos 70 foram trash. Sim, os clipes antigos dos Bee Gees são ridículos. Sim, podem existir razões plausíveis para não se levar o trio Gibb a sério. Mas sempre há um ‘mas’.
One night only traz o melhor por eles feito na melhor qualidade possível. É algo tão clássico que, hoje em dia, toda banda cover deles reproduz a foto desse álbum (que é a foto do post). Bons arranjos e repertório escolhido a dedo são meros detalhes quando se destaca que, quando foi feito o show, em 1997, eles usaram alta tecnologia para, ao vivo, gravar com o irmão caçula e prematuramente morto Andy Gibb (que, ao contrário dos boatos, nunca fez parte da banda) e com o também na época falecido Frankie Valli. De verdade, pare pra escutar e se surpreenda com a qualidade da produção (mas sim, eu autorizo pular a Celine Dion, eu mesma não tenho coragem de me arriscar).
As duas versões que li sobre o nome do show: a) era mesmo pra ser só uma apresentação, uma forma de registrar um prêmio tri importante de música que eles ganharam na época – nessa versão eles estavam separados e se reuniram só para o show; b) a proposta era fazer um show em cada continente com os maiores sucessos. Sabe-se lá, pode ter um pouco dos dois. O fato é que a gravação foi lançada em DVD e CD duplo e até hoje é sucesso.
Outro fator que torna a apresentação histórica: Maurice (o mais novo-lindo-charmoso-querido dos três) faleceu em 2003 vítima de ataque cardíaco; e seu irmão gêmeo (que era mais velho que ele, não era lindo, nem charmoso e nem querido) Robin morreu em 2012 de câncer. Ironia do destino, dos quatro Gibb (contando o Andy), só o mais velho está vivo, também líder e principal compositor do grupo: Barry (que também é um querido).
Enfim, agora dê play, dance com You should be dancing; cante Lonely days, lonely nights; vibre com Tragety e emocione-se com I started the joke. Ah, não esqueça de dar uma atenção especial pra Closer than close, que é só o lindo-charmoso-querido Maurice que canta. Seja feliz:
Me distrai tanto, que já ouvi quase todo o DVD enquanto escrevia. Tente não se encantar.
Numa próxima vez mostro os Gibb antes dos anos 70, pra ver que a carreira deles é mesmo longa.
Até mais,
Na Nossa Estante

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