Livro: Uma garota especial
Autora: Dorien Kelly
Editora Harlequin/ Nova Cultural
Minha querida amiga Pandora (Jacilene) ficou com pena de mim ao saber que eu pagava 10 reais em um romance de banca e resolveu me presentear com um monte de romances antigos que ela tinha! Eu, é claro, adorei cada um deles, principalmente “Uma garota especial”.
Depois que eu li todos que ela me deu eu cheguei à conclusão que os romances de banca antes não eram tão eróticos como os de hoje! Talvez seja por conta de “50 tons de cinza” ou vai ver que finalmente a sociedade ficou realmente mais moderna, mas o fato é que nunca li nenhum romance atual que não tivesse passagens eróticas, mas achei legal ao verificar que os antigos eram tão bons quanto os de hoje, mesmo sem apelar para o sexo. “Uma garota especial” é prova disso.
A história conta sobre Hallie Brewer, uma mulher que volta a sua cidade natal depois de muito tempo sem visitá-la. Hallie não gosta do retorno, provocado pela má saúde do pai, mas é preciso voltar e encarar tudo que passou por lá, como por exemplo a lembrança da sua noite de formatura, quando Hallie resolve se entregar a Steve, amigo de seu irmão, rapaz por quem ela era apaixonada. Acontece que Steve ainda a via como uma menina, por conta da diferença de idade e rejeitou a oferta da moça, depois disso, eles nunca mais se viram, até ela voltar à cidade.
Steve Withman é o estereótipo do bom rapaz, superpopular! No entanto, não é como nos filmes americanos que o rapaz capitão do time de futebol é extremamente superficial; Steve renega a herança da família pra conseguir seu próprio dinheiro, trabalhando na universidade da cidade e se espanta com a mudança de Hallie, agora uma linda mulher. O choque é tanto que Steve não tenta muito esconder seu interesse por ela, porém, Hallie não é mais uma garota inocente e não se deixa iludir pela proximidade de Steve.
O que eu mais gostei no romance é que a autora trabalha bem os personagens e os coadjuvantes são tão interessantes que ela peca em não desenvolvê-los melhor. Ao final da história o leitor pode ficar com a sensação que poderia ter mais umas 100 páginas para gente saber o que acontece com os demais, mas apesar disso é um bom romance, bem leve e divertido!
Nota:
Michele Lima
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Parece ser um bom livro
Mas inicialmente não me chama muita atenção
E a capa também não ajuda muito
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com
Eu acho que nenhuma capa de romance de Banca ajuda muito é incrível como eles conseguem ser ruins nisso! rsrsrsrs
Não gosto de romances de banca, eles não são muito meu estilo, e como a Angela disse, a capa tbm não ajuda mt.
Beijos,
Lara - whoisllara.com
As capas nunca ajudam no romance de banca, mas é uma questão de gosto mesmo Lara!
Bjs
Mi, que bom que você gostou! Eu sou uma fã de romances e para mim os melhores são os de banca e os que não tem tanto apelo sexual. Concordo que as autoras sempre poderiam explorar mais os personagens, mas tenho a impressão que elas, ou eles, escrevem sempre dentro de um limite de páginas e tendo que seguir certas regras, então para mim os que conseguem escrever uma boa história dentro desses limites são verdadeiros heróis e heroínas da escrita.
Adorei a resenha, fiquei feliz por você ter gostado, cheros, muitos cheros, Jaci.
Pandinha, foi um ótimo presente e concordo plenamente com vc, são verdadeiro gênios da síntese! rsrsrss
Bjs
Olá,
Romances de banca não são lá meu estilo favorito e não é nem lá pela capa. Se dependesse de sua resenha, eu leria este livro agora.
Lucas - Carpe Liber
http://livrosecontos.blogspot.com.br/
Opa que bom Lucas, a questão é se vc gosta de romance, pq os atuais tb são de banca, só que o preço é mais caro e capa é melhor, como diz minha amiga Pandora! rsrsrssr
Olá!!
Respondendo seu comentário: Shingeki no Kyojin não agradou à todas as massas justamente por sua violência sanguinária. Mas obrigada por comentar. ^^
Li você falando dos romances de bancas e você está falando dos Harlequin. Incrível como eles sempre estiveram lá e as pessoas nunca se interessaram tanto por literatura erótica como aconteceu depois de 50 tons.
Talvez, eu tenha o nome de um livro que você gostar. Não é romance, mais ficção e pode ser bem triste. Chama-se Uma Vida Interrompida. Eu o li quando estava na escola ainda e não apresenta nada pesado.
Parece-me que esse título é interessante. n_n''
Até mais
o/ se não apresenta nada pesado eu posso ler sim Natália, pq pra ler coisas pesadas eu preciso entrar no clima kkkkkk