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Gonzaga e Eu! [Devaneios]

Quando a Jaci começou a falar do Luiz Gonzaga lá no twitter eu me lembrei de imediato da minha infância, já que minha família é nordestina, sendo assim meu pai gostava, minha mãe adora e meu noivo ama o Rei do Baião!

Quando costumávamos ir à praia meu pai gostava de colocar músicas sertanejas no carro e eu as detestava. A única opção era pedir para colocar alguma do Luiz Gonzaga e assim eu ia feliz me encontrar com os pernilongos e com o sol de rachar!
No entanto, não era só nas minhas idas á praia que Luiz Gonzaga entrava na minha vida, toda festa de fim de ano eu me encontrava com ele novamente, pois antes desse forró moderno ocupar o som dos meus familiares, Luiz Gonzaga nos presenteava com sua música. Por isso, quando me perguntam se eu sei dançar forró eu digo: depende, é Luiz Gonzaga?
Dessa forma, o Rei do Baião sempre fez parte da minha vida e foi com grande alegria que eu descobri que o meu noivo também adorava o Luiz Gonzaga. Isso porque eu devo dizer que esse é o único ponto em comum que nós temos no quesito musical. E assim como noivo, eu gosto dos sucessos mais antigos: “A feira de Caruaru”, “Asa Branca”, “ABC do Sertão”, “Amor da minha vida”, “Assum-preto”, “Baião”, “De Fiá Pavi” (uma das preferidas do noivo), “Forró de Mané Vito”, entre outras.

No entanto, a minha preferida é “Riacho do Navio” e as pernas não ficam quietas quando escuto “Vem Morena” e “O Xote das meninas”.
Luiz Gonzaga, assim como Dominguinhos, marcou a minha infância e agora que o meu pai faleceu é inevitável ouvi-lo e não me lembrar dele.

Michele Lima
__________

P.S.: Esse texto foi originalmente postado no blog “Uma pandora e sua caixa” a pedido meu [Pandora], na época ela era noiva do Neto, hoje ela já é casada. Pedi a Mi para republicar aqui depois de ter passado uns bons momentos ao som de Luiz Gonzaga com minha turma de educação infantil. Gonzaga realmente é eterno para todos os nordestinos, nós fazemos questão de perpetuar seu legado.
Pandora.
Na Nossa Estante

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