Livro: Filhos do Éden Vol. 1 Herdeiros de Atlântida
Autor: Eduardo Spohr
Editora:Versus
Eu fiquei tão fã do livro “A Batalha do Apocalipse” do Eduardo que logo comprei “Herdeiros de Atlântida” porque estava tomada pelo espírito do “eu preciso ler este livro agora”, e li.
Nas primeiras páginas Eduardo explica o motivo pelo qual não explorou mais os personagens da Batalha, o que é legal e tal, mas…
Apesar do sucesso da Batalha o autor resolveu criar novos personagens, porém, o cenário das guerras entre os Anjos é o mesmo. Isso não impede a história de ser interessante, mas em alguns momentos eu achei repetitiva e cansativa, principalmente as explicações sobre os Anjos, suas castas, os céus, o motivo de toda a “briga”, porque a briga é a mesma.
O Arcanjo Miguel, maior autoridade entre os Anjos enquanto Deus descansa em seu sétimo dia, se revolta contra os humanos, pois inveja o livre arbítrio que lhes foi dado como um presente por Deus. Achando que os humanos não merecem o que receberam, tenta a todo custo destruir a humanidade e o Arcanjo Gabriel, que não concorda com as atitudes de Miguel, se volta contra ele, assim, o céu é dividido entre os que defendem os humanos e os que apoiam Miguel. Entretanto, existe uma trégua e uma Celestial é enviada à terra para investigar se o tratado de paz foi violado.
A história começa em Santa Helena uma cidade universitária onde Raquel estuda, tem um namorado, uma família e ela simplesmente não sabe quem é de verdade.
Os Anjos Leviah e Urakin são enviados à terra para procurarem pela Arconte Kaira e contam com a ajuda do Anjo exilado Denyel para ajudá-los em troca da anistia para poder voltar ao céu.
Enquanto Kaira tenta descobrir quem ela é e saber mais sobre a garota Raquel que ela pensava ser, os Anjos “bons” são perseguidos pelo Anjo Branco que quer encontrar também o templo de Athea, para achar o Rio Oceanus que é um dos caminhos para se chegar ao céu.
Entre um capítulo e outro o autor também conta a história do Anjo Exilado Denyel e do Primeiro Anjo, líder dos Sentinelas que foram os primeiros enviados de Deus à Terra.
O livro é bom? É, mas os acontecimentos datam de antes da “Batalha do Apocalipse” e em determinado momento Eduardo Spohr até menciona Ablon passando rapidamente por ele e mergulhando metodicamente em explicações sobre a mitologia dos livros, tornando a leitura um pouco cansativa. Eu não sei vocês, mas detalhes demais me deixam confusa, acho difícil guardar excesso de informações e particularidades que na verdade não vão afetar o rumo da história.
O livro é bom, não tão bom quanto “A Batalha” e por isso eu não me apaixonei perdidamente por ele, mas é interessante e o final te deixa com vontade de ler o segundo para suprir a curiosidade da conclusão dos acontecimentos narrados no último capítulo. No entanto, eu resolvi dar mais um tempo antes de ler o livro dois, “Anjos da Morte”, apesar de ter visto muitas pessoas elogiando a história, porque não sei quanto tempo Eduardo vai demorar em escrever o último livro da trilogia ou se a trilogia vai ser mesmo de três livros, já que no mundo da literatura nunca se sabe se três é mesmo igual a três. Definitivamente literatura não é uma ciência exata e confesso que eu nunca fui realmente boa em matemática, parece que autores que fazem sucesso também não.
Para concluir, vale ressaltar que Eduardo Spohr desta vez deixou pra lá o complicado vocabulário que ele adotou no primeiro livro e não encheu este de palavras complicadas, facilitando assim a leitura, de modo que não é necessário ficar com a página do dicionário aberta ou mesmo a do Google.
Marise
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Eu adorei sua reflexão sobre a matemática dos autores e do mercado editorial hahah... Adoro o humor de suas resenhas Mamis, muito massa!!! O Eduardo venho para no mapa de minhas metas literárias graças a você, em breve vou está apegada a Batalha do Apocalipse.
È uma bela resenha
Parece ser uma história muito boa. Minha mãe leu a batalha do apocalipse e simplesmente adorou. Esse negócio de repetiçao é mesmo um saco, a JK Rowling sempre recomeçava os livros com frases parecidas com isto: "Harry Pottter não era um menino comum." ou "Harry Potter era diferente dos outros meninos. a primeira diferença é que em sua testa havia uma cicatriz em forma de raio". Além disso ela repetia algumas informações, sobre quem eram os trouxas, pq os bruxos usavam corujas e outras coisas. Eu acho que é praquelas pessoas que não começam lendo pelo primeiro livro.
Alé, pode ser mesmo por este motivo, mas é cansativo, viu?
Kassya, obrigada!
Oi adorei.. muito obrigado, me fez se interessar pelo livro....mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos; Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história.....acesse o link da livraria cultura e digite reverso...a capa do livro é linda ela traz o universo de fundo..abraços. http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?